Tantas partidas, tantas perdas. A única certeza que temos é que vamos, todos, morrer. Mas esses últimos tempos, a partida, as despedidas estão mais difíceis e dolorosas. Talvez, por em algumas partidas, não se poder dizer adeus ou um até logo. Sabemos que vamos morrer, mas nunca estaremos preparados para não estarmos mais "juntos", aqueles que amamos. Quantos morrem naquele que morre? Uma infinidade de significados humanos será sepultado em um único corpo. Todos os papéis que o Amor proporciona foram silenciados no derradeiro adeus. A simbiose do amor proporcionará outra forma de continuidade. A Fé não nos priva da dor, apenas empresta o cobertor que por ora colocamos sobre o frio da alma. Para quem fica.
A arte de ser feliz. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim. Cecilia Meireles
Nenhum comentário:
Postar um comentário