NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.
"Por favor, para entrar aqui agora é preciso pés descalços e nenhuma armadura. Não existe tristeza em mais nenhum canto desta casa, tudo foi limpo e adornado com amor." Marla de Queiroz*****NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

sábado, 29 de setembro de 2018

Obrigado Deus pelo privilégio de acordar e saber que as tuas misericórdias se renovaram em mim.

E aconteceu naquele mesmo tempo que Abimeleque, com Ficol, príncipe do seu exército, falou com Abraão, dizendo: Deus é contigo em tudo o que fazes;
Agora, pois, jura-me aqui por Deus, que não mentirás a mim, nem a meu filho, nem a meu neto; segundo a beneficência que te fiz, me farás a mim, e à terra onde peregrinaste.

Gênesis 21:22,23
E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.


Atos 16:30,31

                            Gratidão!
Paz serenidade e esperança sempre.


O silêncio como aprendizado

As pessoas não costumam gostar do silêncio, assim como a a natureza detesta o vazio e se apressa em preenchê-lo com belos arbustos. O silêncio alimenta a nossa imaginação, mas também nos faz cair em abismos de ansiedade, no redemoinho das preocupações. Não estamos acostumados com esse cenário, assim como também não estão nossas cidades, sempre habitadas pelo ruído mecânico dos carros, pelas lojas que nunca fecham ou pelas indústrias insones…

Esquecemos que o silêncio tem poder, que é didático e que, como se fosse um feitiço, é capaz de potencializar em nós aspectos que acreditávamos ter esquecido. 
Neruda evoca em seu poema uma canção para a reflexão conjunta, independentemente de nosso idioma. Ele nos pede que, assim como às vezes fazemos com as crianças, contemos até doze e fiquemos quietos.

Portanto, é o momento de interromper e de parar tudo, diz ele. É hora de permanecermos imóveis, apenas por um momento, deixando os braços caídos para mergulharmos nessa dimensão às vezes incômoda que é o silêncio. Talvez, ao nos deixarmos ser pegos por essa suave quietude, iremos perceber o que estamos fazendo com nossas vidas. E com o mundo.


“Agora contaremos até doze
e ficaremos todos quietos.
Por uma vez sobre a terra
não falemos em nenhum idioma,
por um segundo nos detenhamos,
não movamos tanto os braços.

Seria um minuto flagrante,
sem pressa, sem automóveis,
todos estaríamos juntos
em uma quietude instantânea.

Os pescadores do mar frio
não fariam mal às baleias
e o trabalhador do sal
olharia suas mãos rotas.

Os que preparam guerras verdes,
guerras de gás, guerras de fogo,
vitórias sem sobreviventes,
vestiriam um traje puro
e andariam com seus irmãos
pela sombra, sem nada fazer.

Não confundam o que quero
com a inanição definitiva:
a vida é só o que se faz,
não quero nada com a morte.

Se não podemos ser unânimes
movendo tanto nossas vidas,
talvez não fazer nada uma vez,
talvez um grande silêncio possa
interromper esta tristeza,
este não nos entendermos jamais
este ameaçar-nos com a morte,
talvez a terra nos ensine
quando tudo parece morto
então tudo está vivo.

Agora contarei até doze
E você se cala e eu me vou”. 

Pablo Neruda




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