NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.
"Por favor, para entrar aqui agora é preciso pés descalços e nenhuma armadura. Não existe tristeza em mais nenhum canto desta casa, tudo foi limpo e adornado com amor." Marla de Queiroz*****NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O QUE APREDEMOS ATÉ AGORA?


A vida vai nos levando e,ás vezes, a gente pára e se pergunta:"Mas o que aprendi de essencial até agora?
Estas rugas,esses cabelos brancos,esses filhos,netos,todos esses corpos,casas e países habitados,todos os jornais e livros que lemos(ou que não lemos),os animais que tivemos,tudo o qe não exibiram nos museus do espantoenfim,tanta alegria e perplexidade,tudo isto,para quê?...
Salomão foi sintético demais quando resolveu,já no acaso dizer "vaidade das vaidades,tudo é vaidade".Há algumas sutilezas nesse aprendizado.
Talvez o verdadeiro aprendizado comece quando descobrimos que certas perguntas não têm respostas,que a arte da vida não esta em achar respostas,mas em trocar de perguntas,que as fundamentas são irrespondíveis,e que perguntas são viscerais do que as respostas.
Então, como naqueles jogos em que se vai lançando dados e avançando nas casas a percorrer,agente pode dizer para outro "Ah! voce ainda ta nesta pergunta?Olha,eu já estou nesta aqui,é ótima,ela tem me enriquecido,mobilizado me feito viver intensamente".
Sobre o amor julga ter aprendido algo,mas sempre se supreende que estárepetinto as lições.Ah! O amor-esse interminável apredizado.Cada amor é um amor,cada amor um jeito de amar o próprio amor.E reconhecendo que o amor é a essência das essências ,então a gente pode reconhecer que erraram os que disseram que era o trabalho,a luta de classes e a guerra que moviam a história.O que move a história e nossos pequenos gestos é o desejo.O desejo e seus descobrimentos: amor e paixão.O resto são máscaras do mesmo.Apredemos,então,que se ama diferentemente em cada idade.E a perícia  maior na arte de amar é descobrir as sutilezas do amor que cada idade o  amor nos doa.
Sobre o amor se julga ter apredido algo,mas sempre se surpreende que está repetindo as lições.Ah!o amor-esse apre
Sobre o amor a julga ter aprendido algo, mas sempre se surpreende que está repetindo as lições. Ah! O amor-esse 
Aprende-se com isto que o amadurecimento tem o som, o ritmo do adágio. Para trás vai ficando o saltitante "allegro vivace", chega um tempo em que assumimos o ritmo do discreto outono. E a nossa figura incorpora aquilo que se chama a pátina do tempo. Aprende-se que as amizades são delicadas. São muito delicadas as amizades, e muitas podem se romper ao mínimo descuido, e cultivá-las está entre a arte do ikebana e a arte da porcelana.

Aprende-se também que país é mais que um mapa, mais que um conjunto de forças econômicas e sociais, que um país, no fundo, é um desejo, uma fantasia que não se realizará jamais. Que cada um tem um país na cabeça, e do confronto de todas essas fantasias com as impossibilidades é que se faz o país possível.
Aprende-se que, na verdade, precisaríamos de poucas coisas, que a volúpia de possuir e de acumular é uma perversão dos civilizados. Precisamos de uma casa, do amor, da família, de meia dúzia de objetos e de amigos, precisamos que nos respeitem e, no entanto, meu Deus! como é difícil obter isto. Em certos livros clássicos há sempre uma cena em que alguém experimentado dá conselhos a um jovem que parte para a vida. Adianta pouco. O jovem só vai entender aquilo quando tiver feito metade da travessia.

Às vezes tenho a pretensão de achar que já estou começando a entender certas coisas. Há muito que tenho esta sensação,de que um certo sentido vai se configurando.Daqui a uns cem anos, quando eu morrer, vou pedir para me colocarem esse epitáfio entre duas reticências:


"...logo agora que eu estava começando a compreender...".

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O que aprendemos até agora–Affonso Romano de Sant’Anna

"A vida vai nos levando e, às vezes, a gente pára e se pergunta: "Mas o que foi que aprendi de essencial até agora?

"Essas rugas, esses cabelos brancos, esses filhos, esses netos, todos esses corpos, casas e países habitados, todos os jornais e livros que lemos ( ou que nos leram), os animais que tivemos, tudo o que nos exibiram nos museus do espanto, enfim, tanta alegria e perplexidade, tudo isto, para quê?…

Salomão foi sintético demais quando resolveu, já no ocaso dizer"vaidade das vaidades, tudo é vaidade".Há algumas sutilizas nessa aprendizado.

Talvez o verdadeiro aprendizado comece quando descobrimos que certas perguntas não têm respostas, que a arte da vida não está em achar respostas, mas em trocar de perguntas, que as fundamentais são irrespondíveis, e que as perguntas são mais viscerais do que as respostas.

Então, como naqueles jogos em que se vai lançando dados e avançando nas casas a percorrer, a gente pode dizer para outro:"Ah! Você ainda está nessa pergunta? Olha , eu já estou nesta aqui, é ótima, ela tem me enriquecido , mobilizado, me feito viver intensamente".

Sobre o amor a julga ter aprendido algo, mas sempre se surpreende que está repetindo as lições. Ah! O amor-esse interminável aprendizado. Cada amor é um amor, cada amor um jeito de amar o próprio amor. E reconhecendo que o amor é a essência das essências, então a gente pode reconhecer que erraram os que disseram que era o trabalho, a luta de classes e a guerra que moviam a história. O que move a história e nossos pequenos gestos é o desejo. O desejo e seus desdobramentos: amor e paixão. O resto são máscaras do mesmo.

Aprendemos, então, que se ama diferentemente em cada idade. E a perícia maior na arte de amar é descobrir as sutilezas do amor que em cada idade o amor nos doa.

Aprende-se com isto que o amadurecimento tem o som, o ritmo do adágio. Para trás vai ficando o saltitante "allegro vivace", chega um tempo em que assumimos o ritmo do discreto outono. E a nossa figura incorpora aquilo que se chama a pátina do tempo. Aprende-se que as amizades são delicadas. São muito delicadas as amizades, e muitas podem se romper ao mínimo descuido, e cultivá-las está entre a arte do ikebana e a arte da porcelana.

Aprende-se também que país é mais que um mapa, mais que um conjunto de forças econômicas e sociais, que um país, no fundo, é um desejo, uma fantasia que não se realizará jamais. Que cada um tem um país na cabeça, e do confronto de todas ess
Aprende-se que, na verdade, precisaríamos de poucas coisas, que a volúpia de possuir e de acumular é uma perversão dos civilizados. Precisamos de uma casa, do amor, da família, de meia dúzia de objetos e de amigos, precisamos que nos respeitem as fantasias com as impossibilidades é que se faz o país possível.

domingo, 25 de setembro de 2011

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24



E o Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz no vosso ser, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo"Rm 15:13

  SOLIDÃO



"Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão. Basta que em redor delas se arme o silêncio, que não se manifeste aos seus olhos nenhuma presença humana, para que delas se apodere imensa angústia: como se o peso do céu desabasse sobre sua cabeça, como se dos horizontes se levantasse o anúncio do fim do mundo.

No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Não estamos todos cercados por inúmeros objetos, por infinitas formas da Natureza e o nosso mundo particular não está cheio de lembranças, de sonhos, de raciocínios, de idéias, que impedem uma total solidão?
Tudo é vivo e tudo fala, em redor de nós, embora com vida e voz que não são humanas, mas que podemos aprender a escutar, porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério. Como aquele Sultão Mamude, que entendia a fala dos pássaros, podemos aplicar toda a nossa sensibilidade a esse aparente vazio de solidão: e pouco a pouco nos sentiremos enriquecidos.

Pintores e fotógrafos andam em volta dos objetos à procura de ângulos, jogos de luz, eloquência de formas, para revelarem aquilo que lhes parece não só o mais estático dos seus aspectos, mas também o mais comunicável, o mais rico de sugestões, o mais capaz de transmitir aquilo que excede os limites físicos desses objetos, constituindo, de certo modo, seu espírito e sua alma.

Façamo-nos também desse modo videntes: olhemos devagar para a cor das paredes, o desenho das cadeiras, a transparência das vidraças, os dóceis panos tecidos sem maiores pretensões. Não procuremos neles a beleza que arrebata logo o olhar, o equilíbrio de linhas, a graça das proporções: muitas vezes seu aspecto - como o das criaturas humanas - é inábil e desajeitado. Mas não é isso que procuramos, apenas: é o seu sentido íntimo que tentamos discernir. Amemos nessas humildes coisas a carga de experiências que representam, e a repercussão, nelas sensível, de tanto trabalho humano, por infindáveis séculos.
Amemos o que sentimos de nós mesmos, nessas variadas coisas, já que, por egoístas que somos, não sabemos amar senão aquilo em que nos encontramos. Amemos o antigo encantamento dos nossos olhos infantis, quando começavam a descobrir o mundo: as nervuras das madeiras, com seus caminhos de bosques e ondas e horizontes; o desenho dos azulejos; o esmalte das louças; os tranquilos, metódicos telhados...Amemos o rumor da água que corre, os sons das máquinas, a inquieta voz dos animais, que desejaríamos traduzir.
Tudo palpita em redor de nós, e é como um dever de amor aplicarmos o ouvido, a vista, o coração a essa infinidade de formas naturais ou artificiais que encerram seu segredo, suas memórias, suas silenciosas experiências. A rosa que se despede de si mesma, o espelho onde pousa o nosso rosto, a fronha por onde se desenham os sonhos de quem dorme, tudo, tudo é um mundo com passado, presente, futuro, pelo qual transitamos atentos ou distraídos. Mundo delicado, que não se impõe com violência: que aceita a nossa frivolidade ou o nosso respeito; que espera que o descubramos, sem anunciar nem pretender prevalecer; que pode ficar para sempre ignorado, sem que por isso deixe de existir; que não faz da sua presença um anúncio exigente " Estou aqui! estou aqui! ". Mas, concentrado em sua essência, só se revela quando os nossos sentidos estão aptos para descobrirem. E que em silêncio nos oferece sua múltipla companhia, generosa e invisível.
Oh! se vos queixais de solidão humana, prestai atenção, em redor de vós, a essa prestigiosa presença, a essa copiosa linguagem que de tudo transborda, e que conversará convosco interminavelmente. "


Crônica de Cecília Meireles,

quinta-feira, 22 de setembro de 2011



Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24


Meus netos Youssef e Davi  e um pedacinho de minha casa.


Casa arrumada

Casa arrumada é assim:  Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra
circulação e uma boa entrada de luz. 

 
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um  cenário de novela.

 

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis,
 afofando as almofadas... 

Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida... 

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. 

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. 

Sofá sem mancha?

Tapete sem fio puxado?

Mesa sem marca de copo? 

Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto... 

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos... Netos, pros vizinhos... E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca  ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente. 

Arrume a sua casa todos os dias... Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela... 

E reconhecer nela o seu lugar.

Carlos Drummond de

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

 foPai, começa o começo!


Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”.
O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis......
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:
“Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.
Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”
Desconheço o autor.

domingo, 11 de setembro de 2011

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24



E o Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz no vosso ser, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo"Rm 15:13


 Solidão acompanhada

Eis que agora me ajoelho aos teus pés
Nenhum canto, nenhum som, nenhuma palavra
Sou silêncio, sou quietude, és meu amado
Sou teu grito e Tu és a minha voz
Nada peço, nada imploro, nada desejo, quero apenas descansar junto de ti.
Não te falo, nem me falas
Limito-me a permanecer silencioso
Amando-te sem palavras, mas de coração
Sou teu filho, és meu Pai
Nos teus olhos deposito os meus sonhos
A ansiedade que há em mim esqueço em tuas mãos
Tua presença me invade por inteiro
Tuas mãos seguro firme, creio em ti
És minha companhia nesse instante, em que estou em profunda solidão
Não te falo, nem me falas
Limito-me a permanecer silencioso
Amando-te sem palavras, mas de coração
Sou teu filho, és meu Pai
Padre Fabio de Melo e Walmir Alencar

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24



E o Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz no vosso ser, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo"Rm 15:13

 





SOL DE PRIMAVERA
Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor, só nos resta aprender

Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez
Já sonhamos juntos semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar
Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor, só nos resta aprender
Beto Guedes -

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24
 
O nó do afeto


Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá?lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você... já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?
(Autor desconhecido)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Hoje aniversário de meu irmão,saudades muitas saudades.

·      "Saudades de cada um que se foi...Se foram muito cedo...ou se foram simplesmente...Olhamos para o céu e gostamos de pensar que olham para nós...Muitas vezes nos lembramos deles...de manhã...de tarde...à noite...Olhando as estrelas...em uma data...uma música...um cheiro...

Baú da felicidade

 

Penso que todos nós temos um baú.Pode nem ser literal , mas figurativo eu aposto que sim! E dentro dele estão guardados ou perdidos até, fragmentos importantes de nossa história. E quando resolvermos fuçá-lo, nos colocamos diante das mais diversas lembranças. Quando as encontramos percebemos a magia pela qual elas foram submetidas. Sim, porque tudo que está no passado carrega uma dose considerável de poesia e beleza. Claro que o que foi bom, foi e ponto. Mas mesmo quando nos vem a lembrança de dissabores, me parece que os mesmos passaram por uma espécie de metamorfose, trazendo a tona apenas o que de bom eles carregam. Sim, pois toda experiência tem os dois lados, mesmo quando só conseguimos ver um deles. Ou então pode ser também que essa transformação de sapo para príncipe seja um processo natural que nossos neurônios sabiamente desenvolveram para que possamos extrair apenas o supra sumo de nossas experiências. É certo que tem acontecimentos que devem ser deletados e muitas vezes o são, mas falo aqui de relações afetivas de qualquer espécie e não de fatos isolados. Relações envolve pessoas e tudo que envolve pessoas está carregado de alegria e dor. Mas volto a afirmar que o tempo ou os neurônios fazem um trabalho espetacular. Não sei dizer de você, mas pra mim, é assim que acontece. Sempre que abro meu baú e o reviro, os sorrisos brotam em meu rosto e percebo que depois de meio século de vida, meu saldo é altamente positivo e como sempre, só tenho a agradecer. Sim, eu tenho um baú da felicidade!
Autor descomhecido

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24







TEOLOGIA DA FÉ




Há cerca de doze anos atrás, eu estava em pé, dentro da classe, esperando enquanto meus alunos entravam para nossa primeira aula de Teologia da Fé.
Aquele foi o primeiro dia em que vi Guilherme. Tanto meus olhos quanto a minha mente piscaram ao vê-lo.
Ele estava penteando seus cabelos longos e muito louros que batiam uns vinte centímetros abaixo dos ombros.
Aquela era a primeira vez em que eu via um rapaz com cabelos tão longos. Acho que estavam começando a entrar na moda. Dentro de mim, eu sei que o que conta não é o que vai sobre a cabeça, mas o que vai dentro dela, mas naquele dia eu estava despreparado e minhas emoções me confundiram.
Imediatamente classifiquei Guilherme com um "E" de estranho... muito estranho.
Guilherme acabou se revelando o "ateísta de plantão" do meu curso de Teologia da Fé.
Constantemente, ele fazia objeções, fazia troça ou gemia contra a possibilidade de existir um Deus-Pai que nos amasse incondicionalmente.
Convivemos em relativa paz um com o outro por um semestre, embora eu tenha que admitir que às vezes ele era um estorvo as minhas costas.

Quando ao fim do curso, ele se aproximou para entregar seu exame final, ele me perguntou num tom ligeiramente cínico:
"O senhor acredita que eu possa encontrar Deus algum dia?"
Imediatamente eu me decidi por uma terapia de choque.
"Não!", respondi enfaticamente.
"Ah!", ele respondeu, "eu pensei que este fosse o produto que o senhor estava tentando nos impingir".
Eu deixei que ele desse uns cinco passos fora da sala quando gritei para ele:
"Guilherme, eu não acredito que você consiga encontrar Deus, mas tenho absoluta certeza de que Ele o encontrará".
Ele deu de ombros e saiu da minha sala e da minha vida.
Eu fiquei ligeiramente desapontado diante da idéia de que ele não tivesse escutado minha frase tão inteligente:
"Ele o encontrará!"
Pelo menos eu achei que era inteligente...

Mais tarde eu vim a saber que Guilherme tinha se formado e eu fiquei especialmente aliviado; depois, uma notícia triste: eu soube que Guilherme estava com um câncer terminal.
Antes que eu pudesse ir a sua procura, ele veio me ver.
Quando ele entrou no meu escritório, reparei que seu físico tinha sido devastado pela doença e que os cabelos longos tinham caídos todos como resultado da quimioterapia.

Mas os seus olhos estavam brilhantes e a sua voz estava firme, pela primeira vez na vida, acredito eu.
"Guilherme, tenho pensado tanto em você!
Ouvi dizer que você estava doente!", disparei.

"Ah, é verdade, estou muito doente.
Tenho câncer em ambos os pulmões.
É uma questão de semanas agora."

"Você consegue conversar a respeito disso, Gui?"

"Claro, o que o senhor gostaria de saber?"

"Como é ter apenas vinte e quatro anos e estar morrendo?"

"Acho que poderia ser pior."

"De que maneira?"

"Bem, assim como ter cinqüenta anos e não ter noção de valores ou ideais, assim como ter cinqüenta anos e pensar que bebida, mulheres e dinheiro são as coisas verdadeiramente "importantes" na vida."

Comecei a procurar através do meu arquivo mental a letra "E" onde eu havia classificado Guilherme como "estranho". (Parece que todas as pessoas que tento rejeitar na vida com estas minhas classificações, Deus as manda de volta como que para me ensinar uma lição).

"Mas a razão pela qual eu realmente vim vê-lo", disse Gui, "foi a frase que o senhor me disse no último dia de aula".
(Ele se lembrava!) Gui continuou.
"Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu encontraria Deus algum dia e o senhor respondeu, 'Não!', o que me surpreendeu.
Em seguida, o senhor disse, 'mas Ele o encontrará'.
Eu pensei um bocado a respeito daquela frase, embora naquela época eu não pensasse muito em procurar por Deus.

(Minha frase "inteligente". Ele tinha pensado muito a respeito!)

Mas quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e me disseram que era um tumor maligno, aí encarei com mais seriedade a procura de Deus.
E quando a doença espalhou-se pelos meus órgãos vitais, eu comecei, realmente, a dar murros desesperados nas portas de bronze do paraíso.
Mas Deus não apareceu.
De fato, nada aconteceu.
O senhor já tentou fazer alguma coisa por um longo período de tempo, sem sucesso? A pessoa fica psicologicamente saturada, cansada de tentar.
E então, desiste.

Um dia, eu acordei e em vez de atirar mais alguns apelos por cima de um muro alto de tijolos atrás de onde Deus poderia ou não estar, eu desisti simplesmente.
Eu decidi que de fato não estava me importando... com Deus, com uma vida eterna ou qualquer coisa parecida.
E decidi gastar o tempo que me restava fazendo alguma coisa mais proveitosa.
Eu pensei no senhor e nas suas aulas e eu me lembrei de outra coisa que o senhor tinha dito: A tristeza mais profunda, essencial, é passar pela vida sem amar.
Mas seria quase tão triste passar pela vida e deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas que você amou que você as tinha amado.
Então comecei pela pessoa mais difícil: meu Pai.
Ele estava lendo o jornal quando me aproximei dele.
'Papai'. . . 'Sim, o quê?' Ele perguntou sem baixar o jornal.
'Papai, eu gostaria de conversar com você.'
'Então converse.'
'É um assunto muito importante!'
O jornal desceu alguns centímetros vagarosos.
'O que é?'
'Papai, eu te amo. Eu só queria que você soubesse disso.'"
Sorrindo para mim,
Tom disse com uma satisfação evidente, como se ele sentisse uma alegria quente e secreta fluindo dentro dele.
"O jornal escorregou para o chão e o meu pai fez duas coisas que eu não me lembro de tê-lo visto fazer jamais.
Ele chorou e me abraçou.
E conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manhã seguinte.
Foi tão bom poder me sentir junto do meu pai, ver as suas lágrimas, sentir o seu abraço, ouvi-lo dizer que me amava.
Foi mais fácil com a minha mãe e com o meu irmão mais novo.
Eles choraram comigo também e nós nos abraçamos e começamos a falar coisas realmente boas uns para os outros.
Falamos sobre as coisas que tínhamos mantido segredo por tantos anos.
Eu só lamentei uma coisa: que eu tivesse esperado tanto tempo.
Naquele momento eu estava apenas começando a me abrir com todas as pessoas com as quais eu me sentia ligado.

Então, um dia, eu me voltei e lá estava Deus.
Ele não veio ao meu encontro quando eu Lhe implorei.
Eu acho que eu tinha agido como um domador de animais que segurando um aro diz 'Vamos, pule! Eu lhe dou três dias... três semanas'.
Aparentemente Deus age a seu modo e a seu tempo.
Mas o que é importante é que Ele estava lá.
Ele me encontrou.
O senhor estava certo.
Ele me encontrou, mesmo depois de eu ter parado de procurar por Ele."
"Guilherme," eu disse quase soluçando, "eu acho que o que você está dizendo é alguma coisa muito mais importante e muito mais universal do que você pode imaginar.
Para mim, pelo menos, você está dizendo que a maneira mais certa de se encontrar Deus, não é fazer d'Ele um bem pessoal,
uma solução para os próprios problemas ou um consolo instantâneo em tempos difíceis, mas sim tornando-se disponível para o amor.
O apóstolo João disse isto: 'Deus é Amor e aquele que vive no amor vive com Deus e Deus vive com ele.

'Gui, posso lhe pedir um favor?
Você sabe que quando você foi meu aluno, você me deu muito trabalho. Mas, (aos risos) agora você pode me recompensar por tudo aquilo. Você viria a minha aula de

Teologia da Fé e contaria aos meus alunos o que você acabou de me contar?
Se eu lhes contasse a mesma história, não calaria tão fundo neles."
"Oooh . . . eu estava preparado para vir vê-lo, mas não sei se estou preparado para enfrentar seus alunos."
"Gui, pense nisto. Se você se sentir preparado, telefone para mim".

Alguns dias mais tarde, Gui telefonou e disse que falaria para a minha turma, que ele queria fazer aquilo por Deus e por mim. Então marcamos uma data.

Mas, ele não pode vir.
Ele tinha um outro encontro, muito mais importante do que aquele com a minha turma e comigo.
É claro, que sua vida não terminou realmente com a sua morte, apenas se transformou.
Ele tinha dado o grande passo da fé para a visão.
Ele foi ao encontro de uma vida muito mais bonita do que os olhos humanos jamais viram ou que os ouvidos humanos jamais ouviram ou que a mente humana jamais imaginou.

Antes de morrer, ainda conversamos uma vez.
"Não vou ter condições de falar com sua turma", ele disse.

"Eu sei, Gui".

"O senhor falaria com eles por mim? O senhor falaria ... com todo mundo por mim?"

"Vou falar, Gui. Vou falar com todo mundo. Vou fazer o melhor que puder".

Portanto, a todos vocês que foram tão bons e pacientes em escutar esta declaração de amor tão singela, obrigado por fazê-lo.

E a você, Guilherme, onde quer que você esteja nas colinas verdejantes e ensolaradas do paraíso: eu falei com todo mundo... do melhor modo que eu consegui."

E se esta história significa alguma coisa para você... repasse

"Os amigos são o meio pelo qual Deus cuida de nós".

Desejo a todos os meus amigos uma vida plena de luz e muita paz.


® John Powell, S.J., professor da Loyola University de Chicago

domingo, 14 de agosto de 2011

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24

Que Deus nosso Pai abençõe cada pai neste dia a eles dedicado.
Li este texto achei lindo e muito verdadeiro,estou compartilhando com voces.
Pais que nunca estão lá...
"Fazia uma prospecção de mercado para decidir o que fazer com cinco dias de férias em julho com as crianças. Meu informante telefônico, com quem travei enorme empatia, passava-me dados sobre um famoso resort na Bahia. Liguei de curiosa, porque desisti da cara empreitada. Mas voltemos à conversa. Ele já sabia que tratava com um casal com duas meninas pequenas.
- Temos muitas atividades para as crianças…digo, para a mais velha, então, a senhora só precisa vê-la à noite.
- Não, eu preciso vê-la o dia todo. Ela é muito bonitinha.
Ele riu. Eu também.
- Que horror, não é, isso, mas tem muita gente que está preocupado com as atividades para as crianças, a senhora sabe, ter o que fazer o dia todo.
- Sei. Mas não queremos nada disso. Preciso aproveitar enquanto elas querem minha companhia.
- Para a pequena, se precisar, indicamos babás. Elas só não dão comida e banho.
- Rapaz, vou te falar uma coisa, eu já abro mão de dar banho nela quase todos os dias entre segunda e sexta. Eu só faço a reserva no hotel se puder dar banho nas minhas filhas.
Rimos os dois.
Vamos por partes. Brincadeiras compõem o universo infantil e são especialmente bem-vindas nas férias. Chegará o dia em que elas passarão correndo por nós, gritando atrás de outras crianças e pedindo urgente, na velocidade da luz, um batom para a gincana, enquanto eu pergunto ao meu marido se entreguei a necessaire inteira para alguma das nossas filhas ou outra criança por engano. Mas minhas filhas são pequenas. E crianças pequenas querem atenção e colo dos pais.
Já me perguntaram por que eu vivia cansada quando Carol acordava duas, três, cinco vezes durante a noite. “Você não tem babá?”
Tenho, mas nunca dormiu no quarto delas, por vários motivos. Nenhum passa pelo demérito da profissional em quem confio e a quem sou muito grata por cuidar tão bem das minhas filhas enquanto estamos fora (só para esclarecer: sou grata mas pago salário, ok? Não aguento mal-entendidos).
É que no aconchego da noite, perguntas aparecem, histórias e confissões surgem, e eu quero estar lá para ouvir e responder. No escuro do quarto, a criança em eterna batalha contra o sono pede carinho. Quero estar lá para fazer. Na madrugada, pesadelos e sonhos tomam formas. E eu quero estar lá para espantar monstros e confortá-las. Um gemido interrompendo o sono pode indicar febre. Somos nós quem vamos checar. Porque quando ela chama “mamãe-nhê, ou papai-iê” é mamãe ou papai quem vai aparecer.
Além do mais, sigo a cartilha de que a babá precisa descansar porque qualquer pessoa cansada perde a paciência com mais facilidade. Mas cada família é livre e soberana para avaliar do que realmente precisa. Há pais e mães que precisam de babás que durmam no quarto. É fato da vida.
Talvez, e digo isso com toda a sinceridade, não haja nenhum mal, nem no hábito de deixar crianças e babás no mesmo quarto, nem na criança terceirizada. Porque sempre haverá histórias daquela criança que cresceu sob cuidados alheios, foi para o colégio interno, fez intercâmbio, e se acostumou a ver os pais muito pouco, desde tenra infância. Mas tornou-se um adulto ajustado, um filho amoroso, um cidadão exemplar e um ótimo pai. Tudo é possível. No cenário descrito há pouco, a única impossibilidade para os pais é construir a memória deste amor.
É disso que não abro mão.
Tem algo muito errado quando os pais não passam um minuto a sós com seus filhos. Saem da maternidade com enfermeira contratada, passam para babás que trabalham 24 horas substituídas por folguistas de fim de semana e feriados, chamadas para brincar, alimentar e dar banho. Acostumaram-se a delegar. Não precisam ir a festar infantis. Mandam seus assessores domésticos para o “dia da família” na escola. Orgulham-se de nunca ter perdido uma hora de sono, nem quando os filhos estavam doentes. São pais, mas nunca estão lá.
Depois da festa, voltamos exaustos. Crianças pra lá de Marrakesh, dez da noite. Troca uma, limpa outra como pode, faz mamadeira, escova os dentinhos na boca quase fechada, traz o travesseiro e cobertor, apaga a luz baixa, põe no berço e na cama, sai de fininho. Carol, bêbada de leite, chama. Como mamanhê estava ocupada, o pai apareceu ao do lado do berço, sem camisa. A criança deitada no berço entreabre os olhinhos. O pai pergunta “que foi, Carol?”
“Papai…cê tá pelado?”
“Não, Carol, to sem camisa”
“Ah (silêncio). Papai-i…bota a camisa”
“Tá, minha filha, e você dorme”
“Tá bom, papai”
“Eu te amo”
“E-te-amu muuuuito mais”
A outra filha, que devia estar dormindo, riu.
Quando você ouve uma criança de um ano e nove meses improvisando uma conversa, repetindo frases do filme Enrolados, e ainda pega a mais velha rindo da cena, você lembra que é preciso estar lá e zelar pela memória deste amor."
Isabel Clemente é editora-assistente de ÉPOCA em Brasília.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24



E o Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz no vosso ser, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo"Rm 15:13
 

É TEMPO DE SER FELIZ...





É TEMPO DE SER FELIZ...


Quando na minha vida,
se faz necessário superar tristezas,
eu olho para cima, e agradeço a Deus, por viver.
Depois olho para dentro de mim,
e vejo os meus próprios valores.

Recordo as minhas conquistas,
e esqueço as minhas dores.
Que foram necessárias,
para engrandecer a minha caminhada.

Lembro que todos nós, possuímos uma força interior,
que nos dá um poder extraordinário, de superar tristezas,
de curar feridas, recuperar-se dos choques da vida,
renascer sempre, erguer-se, ultrapassar, elevar.

Sempre teremos a chance de conquistar os verdadeiros tesouros.
Somos privilegiados, podemos ver a luz!
Essa luz que vem de Deus, e ilumina as nossas vidas.
Privilegiados somos por fazer parte desse mundo,
e compartilharmos tantos sentimentos,
vivendo bons momentos.

Devemos ter esperanças sempre,
pois a felicidade, todos nós poderemos encontrar!
Basta acreditar!

E para começar a viver um novo tempo,
o mais importante, para mim, é saber,
que eu estou de bem com a vida!

Retomarei o leme do meu barco, que estava à deriva.
A previsão do tempo indica que a tempestade logo vai passar...

Neste roteiro, quero cruzar os meus mares, rios e oceanos,
pois ainda tenho muito o que velejar!

Antes de partir, escrevo na areia, uma mensagem:

"Sempre haverá no céu, um arco-íris,
depois que a chuva passar..."

(Lisiê Silva)

domingo, 7 de agosto de 2011


Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!




CANÇÃO DA ALVORADA
(Sl.119:147; Jo.8:12)


Fim de madrugada, luz do sol
Marejando o dia que já vai chegar.
Pousa um passarinho na janela:
Lá vem ela, manhã. :/

E aqui de joelhos eu estou
Contemplando a última estrela.
Cantando a canção da alvorada:
Pra te fazer feliz, pra te louvar,
Pra te reconhecer, pra te encontrar,
Pra ver no sol que nada sou sem tua luz,
Só pra saber que nada sou sem ti, Jesus.

 cantor João Alexandre

sábado, 6 de agosto de 2011


Canção da Alvorada
Kim
Fim de madrugada luz do sol
Marejando o dia que já vai chegar
Pousa um passarinho na janela
Lá vem ela manha

E aqui de joelhos eu estou
Contemplando a última estrela
Cantando a canção da alvorada

Pra te fazer feliz, pra te louvar
pra te reconhecer, pra te encontrar
Pra ver no sol que nada sou sem tua luz
Só pra saber q nada sou sem ti, Jesus

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24

OUSAR PARTIR

“Certa noite, no gueto de Varsóvia, o devoto e fiel rabino Eisik teve um sonho, no qual lhe era ordenado que fizesse uma longa viagem até Praga, para lá descobrir um tesouro escondido, enterrado sob a ponte principal que levava ao castelo do rei. Surpreso, o rabino adiou a partida. Mas o sonho repetiu-se por mais duas vezes. Depois do terceiro aviso, toma uma decisão: pega na trouxa, abraça a mulher e os filhos e mete-se à estrada.
    Após longas semanas de marcha, com os pés em sangue chega à Boémia. A sua emoção é grande ao constatar que a topografia da cidade é exactamente igual à do sonho. 

Infelizmente a ponte está guardada dia e noite por sentinelas e  o rabino não se atreve, portanto, a fazer nenhuma escavação. Limita-se a voltar a cada manhã e a perambular até o anoitecer; fica a olhar a ponte, observando as sentinelas e examinando, sem tentar coisa alguma, a alvenaria e o solo.
     Por fim, o capitão dos guardas, curioso com a insistente presença do ancião, aproximou-se e perguntou-lhe com gentileza se perdera alguma coisa ou se esperava alguém. Era um capitão simpático, apesar de seu bigode feroz e Eisik sentiu afeição por ele. O rabino, com simplicidade confiante, contou-lhe então o sonho, e o oficial recuou um passo, rindo:
     – És, na verdade, um pobre homem! – disse-lhe o capitão. Gastaste os sapatos nessa longa caminhada só por causa de um sonho? Quem, sendo sensato, acreditaria em sonhos? Olha, se eu acreditasse neles, estaria a fazer  o contrário do que faço neste preciso momento. Teria feito uma peregrinação tão tola como a tua, com a diferença de que tomaria a direção oposta, mas chegando, sem dúvida, a um resultado igual. Deixa-me contar-te o meu sonho.
     – Sonhei com uma voz, que me falou de Cracóvia – disse o oficial  da guarda. Ordenou-me que fosse até lá procurar um grande tesouro na casa de um rabino chamado Eisik, filho de Jekel! – riu-se de novo o capitão, com um brilho no olhar.
     – Imagina só, ir até Cracóvia e pôr abaixo as paredes de todas as casas do gueto, onde o nome de metade dos homens é Eisik e da outra metade Jekel! Eisik, filho de Jekel, além de tudo! – e ria sem parar dessa inacreditável pilhéria.
     O modesto rabino, porém ouviu-o com ansiedade. Agradeceu ao amigo estrangeiro e, despedindo-se com uma grande mesura, voltou apressado ao lar distante. Escavou um canto esquecido da casa e descobriu o tesouro que o livrou da miséria e lhe permitiu construir a casa de orações que ainda hoje tem o seu nome."

Autor desconhecido


“Muitos dos fracassos da vida acontecem a pessoas que não se apercebem do quão próximo estiveram do sucesso antes de desistirem.”
                                                                                                              Thomas Edison