Rute, 2
9.Olha em que campo vão ceifar e segue-as. Proibi aos meus servos que te molestassem. Se tiveres sede, vai ao cântaro e bebe da água que elas tiverem buscado”.
10.Rute, caindo aos seus pés, prostrou-se por terra: “De onde me vem a dita – disse ela – de que te interesses por mim, uma estrangeira?”.
11.“Contaram-me – replicou Booz – tudo o que fizeste por tua sogra depois que morreu o teu marido, como deixaste teu pai, tua mãe e a tua pátria e vieste para um povo que antes não conhecias.
12.O Senhor te remunere pelo bem que fizeste e recebas uma plena recompensa do Senhor, Deus de Israel, sob cujas asas te acolheste!”
13.Ela respondeu: “Encontre eu graça diante dos teus olhos, meu senhor, pois me consolaste e encorajaste a tua serva, ainda que eu não seja como uma de tuas escravas”.
14.À hora de comer, Booz disse-lhe: “Vem, come tua parte do pão e molha o teu bocado no vinagre”. Ela assentou-se ao lado dos segadores e Booz ofereceu-lhe grão torrado. Ela comeu até ficar satisfeita e guardou o resto. Levantou-se em seguida e recomeçou a respigar.
15.Booz disse aos seus servos: “Deixai-a respigar mesmo entre os feixes e não a molesteis.
16.Deixai cair de vossos feixes, como por descuido, algumas espigas e deixai-as para que ela as apanhe; sobretudo, não a censurais de forma alguma”.
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