NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.
"Por favor, para entrar aqui agora é preciso pés descalços e nenhuma armadura. Não existe tristeza em mais nenhum canto desta casa, tudo foi limpo e adornado com amor." Marla de Queiroz*****NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24

Minha nora Mery e meu neto Vinícios,foto tirada por Nanda minha nora.

Foto tirada por Nanda minha nora, no sítio de Franco Junior meu filho em Santa Cruz PE



"dia de hoje", dia de ser feliz!...



Na velha loja da sabedoria, tinha
um cartaz, que se diz que cada
coisa nesta vida, tem um preço
que devemos pagar...

É o custo para se ter, aquilo que se
deseja de verdade, que é diferente
de apenas querer.

Na grande tabela da vida se lê:
o preço do amor é a fidelidade,
o preço da fidelidade é o compartilhar,
o preço da saúde é o harmonizar, e a
harmonia custa o bem estar.

A paz custa o perdoar, e o custo de
perdoar é o desapego, e desapegar-se
custa exercitar a humildade...

E ser humilde custa livrar-se do
orgulho, e deixar o orgulho custa
acreditar, acreditar que não somos
nada além de poeira no espaço infinito.

Com humildade, seremos capazes de
compartilhar, de tudo o que temos
poderemos dividir, e dividindo, vamos
nos harmonizar.

E assim a paz virá trazendo pelas mãos
o amor que tanto desejamos viver, e
com tanto amor na alma, saberemos
perdoar...

Para com nós mesmos, para com o
próximo e para Deus, e seremos
felizes, mesmo com o pouco...

E assim, conquistaremos a fidelidade,
fidelidade para com a vida.

Pois muito tem, quem ama e é amado,
perdoa e é perdoado, crê e segue, sabendo
que o preço da vida é a eternidade desse
momento...

Que chamamos simplesmente...

De "dia de hoje", dia de ser feliz!...


(Paulo Roberto Goefke).

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bom dia para todos e a paz de Cristo Jesus
 
“ Eu te exaltarei,ó Deus,meu rei,e Bendirei o teu nome para sempre e pelos séculos dos séculos.” Salmo 144-1


               Bendiga a Deus

Se você acordou hoje com saúde...
…bendiga a Deus, porque a princípio você não está entre o milhão que não sobreviverá no decorrer da semana.

Se você nunca conheceu os horrores da guerra, a solidão do cárcere, as dores da fome...
...bendiga a Deus, você está muito à frente de
500 milhões de pessoas em todo o mundo.

Se você pode ir à igreja, ao templo, e seguir o seu credo particular, sem sofrer nenhuma perseguição...
…bendiga a Deus, você é mais feliz do que milhões de pessoas neste planeta.

Se você tem comida na geladeira, veste roupa limpa, tem um teto acolhedor e um lugar seguro para dormir...
…você é mais rico que 75% dos demais seus semelhantes.

Se você tem dinheiro no banco, na carteira, ou até umas poucas moedas num cofrinho em sua casa...
...você faz parte dos 10% da população próspera no mundo inteiro.

. Se os seus pais ainda estão vivos e casados...
…o seu caso é pouco comum.

Se você leva um sorriso no rosto e está agradecido por tudo...
....você é um agraciado, porque muitas outras pessoas que poderiam fazer a mesma coisa, não a fazem.

Se você pode pegar na mão de alguém, abraçar ou tocar o seu ombro, somente...
você é uma pessoa iluminada, porque pode oferecer o toque divino da cura.

Se você pode ler esta mensagem, está sendo abençoado duas vezes...
…já que, primeiro, alguém lembrou-se de você; e segundo, porque você teve mais sorte que 2 bilhões de pessoas que não sabem ler.

Conte quantas bênçãos você já recebeu, e transmita esta mensagem aos demais, para que se dêem conta das bênçãos que já têm.

“ Eu te exaltarei,ó Deus,meu rei,e Bendirei o teu nome para sempre e pelos séculos dos séculos.” Salmo 144-1

terça-feira, 24 de maio de 2011

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24
 Esta é minha neta Larah,no jardim do meu apartamento.

 Seu apartamento é feliz?

Há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz


Dia desses fui acompanhar uma amiga que estava procurando um apartamento para comprar.
Ela selecionou cinco imóveis para visitar, todos ainda ocupados por seus donos, e pediu que eu fosse com ela dar uma olhada.
 Minha amiga, claro, estava interessada em avaliar o tamanho das peças, o estado de conservação do prédio, a orientação solar, a vizinhança. Já eu, que estava ali de graça, fiquei observando o jeito que as pessoas moram.
Li em algum lugar que há uma regra de decoração que merece ser obedecida: para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz. O referido é verdade e dou fé.
Não existe um único objeto na minha casa que não me faça feliz, pelas mais variadas razões: ou porque esse objeto me lembra de uma viagem, ou porque foi um presente de uma pessoa bacana, ou porque está comigo desde muitos endereços atrás, ou porque me faz reviver o momento em que o comprei, ou simplesmente porque é algo divertido e descompromissado, sem qualquer função prática a não ser agradar aos olhos.
Essa regra não tem nada a ver com elitismo.
Pessoas riquíssimas podem viver em palácios totalmente impessoais, aristocráticos e maçantes com suas torneiras de ouro, quadros soturnos que valem fortunas e enfeites arrematados em leilões.
São locais classudos, sem dúvida, e que devem fazer seus monarcas felizes, mas eu não conseguiria morar num lugar em que eu não me sentisse à vontade para colocar os pés em cima da mesinha de centro.
A beleza de uma sala, de um quarto ou de uma cozinha não está no valor gasto para decorá-los, e sim na intenção do proprietário em dar a esses ambientes uma cara que traduza o espírito de quem ali vive.
E é isso que me espantou nas várias visitas que fizemos: a total falta de espírito festivo daqueles moradores. Gente que se conforma em ter um sofá, duas poltronas, uma tevê e um arranjo medonho em cima da mesa, e não se fala mais nisso.
Onde é que estão os objetos que os fazem felizes? Sei que a felicidade não exige isso, mas pra que ser tão franciscano? Um estímulo visual torna o ambiente mais vivo e aconchegante, e isso pode existir em cabanas no meio do mato e em casinhas de pescadores que, aliás, transpiram mais felicidade do que muito apê cinco estrelas. Mas grande parte das pessoas não está interessada em se informar e em investir na beleza das coisas simples. E quando tentam, erram feio, reproduzindo em suas casas aquele estilo showroom de megaloja que só vende móveis laqueados e forrados com produtos sintéticos, tudo metido a chique, o suprassumo da falta de gosto.
Onde o toque da natureza? Madeira, plantas, flores, tecidos crus e, principalmente, onde o bom humor? Como ser feliz numa casa que se leva a sério?
Não me recrimine, estou apenas passando adiante o que li: pra onde quer que se olhe, é preciso alguma coisa que nos deixe feliz.
Se você está na sua casa agora, consegue ter seu prazer despertado pelo que lhe cerca? Ou sua casa é um cativeiro com o conforto necessário e fim?
Minha amiga ainda não encontrou seu novo lar, mas segue procurando, só que agora está visitando, de preferência, imóveis já desabitados, vazios, onde ela possa avaliar não só o tamanho das peças,
a orientação solar, o estado geral de conservação, mas também o potencial de alegria que os ex-moradores não souberam explorar.
Martha Medeiros

sábado, 21 de maio de 2011


Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24

Estes são meus netos Joao Pedro e Youssef.


A VIDA É UM PASSEIO DE BICICLETA.

Em princípio, eu via a Deus como um observador, um juiz que
não perdia de vista as coisas erradas, que eu fazia.
Desse modo, quando eu morresse,
Ele saberia se eu merecia ir para o céu oupara o inferno.

Ele estava sempre lá, como um presidente.
Eu reconhecia a imagem quando o via, mas não dele o conhecia de verdade.

Mas, mais tarde, quando eu O conheci melhor, pareceu que a vida
era como umpasseio de bicicleta para duas pessoas e percebi que
Deus estava no banco de trás, me ajudando a pedalar.

Não me lembro quando Ele sugeriu-me que trocássemos de lugar,
e a vida não foi a mesma desde então...

A vida com o seu poder superior tinha se tornado muito mais excitante!!!
Quando eu detinha o controle, sabia o caminho. Era um tanto entediante, mas
previsível-sempre a distância mais curtaentre dois pontos.

Mas quando Deus assumiu a liderança (Ele conhecia atalhos maravilhosos)
passei a subir montanhas e atravessar terrenos pedregosos em velocidade vertiginosa!
Tudo que eu podia fazer era seguir em frente.

Embora tudo aquilo parecesse loucura Ele ficava dizendo: "Pedale, pedale!!!"

Eu ficava preocupado e ansioso, e perguntava: "Para onde o Senhor está me levando?"

E Deus apenas ria e não me dava uma resposta e eu me vi começando a confiar Nele.
Logo me esqueci da minha vida entediante e comecei a participar da aventura.

Quando dizia que estava assustado, Ele virava-se para trás e tocava minha mão.

Deus levou-me até pessoas com dons de que eu precisava: dons da aceitação
e da alegria, dentre outros.

Essas pessoas deram-me ajuda a prosseguir na minha jornada.
Isto é, nossa jornada, de Deus e minha.

E nós partimos novamente.Então Ele me disse: "Desfaça-se dos dons,
são bagagens extra, pesam demais!"

Então eu os dei para as pessoas que encontramos e descobri que quanto
mais eu os dava, mais eu recebia!E, além disso, o meu fardo ficava mais leve!

A princípio, eu não confiei muito em Deus quando Ele assumiu
o controle da minha vida. Achei que Ele a destruiria.
Mas o Senhor conhecia os "segredos" da bicicleta, sabia como incliná-la para
fazer curvas fechadas, pular para evitar lugares cheios de pedras, aumentar a
velocidade para encurtar os caminhos difíceis.

Também estou aprendendo a calar-me e pedalar nos lugares mais complicados e
aprendi a apreciar a paisagem e a brisa fresca em meu rosto com
o meu ótimo e constante companheiro, Deus.

E quando estou certo de que não posso mais seguir em frente,
Ele apenas sorri e diz: "- Pedale..."

(desconheço autoria).

quinta-feira, 19 de maio de 2011


Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24
 

Uma pipa no céu...
A vida exige leveza, assim como a viagem. A estrada fica mais bonita quando podemos olhá-la sem o peso de malas nas mãos.

Seguir leve é desafio. Há paradas que nos motivam compras, suplementos que julgamos precisar num tempo que ainda não nos pertence, e que nem sabemos se o teremos.

Temos a pretensão de preparar o futuro. Eu tenho. Talvez você tenha também. É bom que a gente se ocupe de coisas futuras, mas tenho receio que a ocupação seja demasiada. Temo que na honesta tentativa de me projetar, eu me esqueça de ficar no hoje da vida.

Os pesos nascem desta articulação. Coisas do passado, do presente e do futuro. Tudo num tempo só.

Há uma cena que me ensina sobre tudo isso. Vejo o menino e sua pipa que não sobe ao céu. Eu o observo de longe. Ele faz de tudo. Mexe na estrutura, diminui o tamanho da rabiola, e nada. O pequeno recorte de papel colorido, preso na estrutura de alguns feixes de bambú retorcidos se recusa a conhecer as alturas.

O menino se empenha. Sabe muito bem que uma pipa só tem sentido se for feita para voar. Ele acredita no que ouviu. Alguém o ensinou o que é uma pipa, e para que serve. Ele acredita no que viu. Alguém já empinou uma pipa ao seu lado. O que ele agora precisa é repetir o gesto. Ele tenta, mas a pipa está momentaneamente impossibilitada de cumprir a função que possui.

Sem desistir do projeto, o menino continua o seu empenho. Busca soluções. Olha para os amigos que estão ao lado e pede ajuda. Aos poucos eles se juntam e realizam gestos de intervenção...

Por fim, ele tenta mais uma vez. O milagre acontece. Obedecendo ao destino dos ventos, a pipa vai se desprendendo das mãos do menino. A linha que até então estava solta vai se esticando. O que antes estava preso ao chão, aos poucos, bem aos poucos, vai ganhando a imensidão do céu.

O rosto do menino se desprende no mesmo momento em que a pipa inicia a sua subida. O sorriso nasceu, floresceu leve, sem querer futuro, sem querer passado. Sorriso de querer só o presente. As linhas nas mãos. A pipa no céu...

(Pe. Fábio de Melo)

quarta-feira, 18 de maio de 2011


Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24
 
APRENDENDO NAS QUEDAS!

Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
O mundo não acaba quando nos enganamos; Ele muda, talvez, de direção.
Mas precisamos tirar partido dos nossos erros. Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas?
As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado.
Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar! Dói no orgulho, principalmente.
E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói.
Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.
 O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.
Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente.
E nem obrigatoriamente certo. Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.
 Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim.
 Então, numa discussão, numa briga, Pare um segundo e pense: “e se eu estiver errado?”
É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar. Nosso “eu” nos cega muitas vezes.
Nosso ciúme, nosso orgulho e até, Por que não, nosso amor. Não vemos o lado do outro e nem queremos ver.
 E somos assim, Muitas vezes injusto tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.
E é por que tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações.
 Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas. E de que adianta ter sempre razão, Saber de tudo, Se no fim o que nos resta é a solidão?
Vida é partilha.
E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração. Se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar.
 E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos?
Eu duvido.
Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar Nunca duvide do seu poder de sobrevivência!
Se você duvida, cai. Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar Quando sentiu medo.

Deus não prometeu Dias sem Dor; Risos sem Sofrimentos; Sol  sem Chuva.
 Ele prometeu Força para o Dia; Conforto para as Lágrimas e Luz  para o Caminho.”


TEXTO DE Letícia Thompson

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Carta de Abraham Lincon ao professor de seu filho.

 


"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um  herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.

Ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.

Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.

Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.

Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.

Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.

Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.

Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."


Abraham Lincoln, 1830

sexta-feira, 6 de maio de 2011

 

 Cuide bem do seu leão !!!
Não temos que matar um LEÃO por dia...

Pierre Schurmann ouviu a seguinte história narrada por um Amigo de 70 anos após almoçarem juntos:
"Pierre, existe um ditado popular antigo que diz que temos de "matar um LEÃO por dia".
E por muitos anos, eu acreditei nisso.
Acordava todos os dias querendo encontrar o tal LEÃO. A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase.
Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão. Afinal, quem não se preocupa quando tem de matar um deles por dia?
Pois bem... Cheguei aos meus 60, era hora de meus filhos começarem a tocar a firma.
Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três estava preparado! A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar emocionalmente. Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios, até conseguir contratar o Paulo, que hoje é nosso Diretor Geral
Este "fracasso" me fez pensar muito. O que fiz de errado no meu plano de sucessão?
Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, tenho uma suspeita: a culpa foi do leão".
Meu Amigo olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante, me disse:
"É. Pode ser que a culpa não seja cem por cento do LEÃO, mas fica mais fácil justificar dessa forma. Porque, desde quando meus filhos eram pequenos, dei tudo para eles. Uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em empresas de amigos. Mas, ao dar tudo a eles, esqueci de dar um LEÃO para cada, que era o mais importante.
Meu jovem, aprendi que somos o resultado de nossos desafios. Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos. Aprendi que, quanto mais bravo o LEÃO, mais gratos temos de ser...
Aprendi a não só respeitar o LEÃO, mas a admirá-lo e a gostar dele...
Não devemos matar um LEÃO por dia, mas sim cuidar do nosso. Porque o dia em que o leão morre em nossas vidas, começamos a morrer junto com ele. 

Meu Amigo fez grande descoberta, depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão.
E o que eram desafios se tornaram oportunidades. Para crescer, ser mais forte, e "me virar" nesta selva em que vivemos.
Pierre Schurmann

sexta-feira, 29 de abril de 2011



Colcha de retalhos

Estou fazendo uma colcha de retalhos
E cada pedacinho de pano
Conta um pouquinho de mim, da minha história
Mostro fotos de meus queridos,
Coisas engraçadas que vivi
Pensamentos que cultivo ao longo de minha jornada
Frases que tirei dos muitos livros que li
As fases boas, as não tão boas assim,
Mas que de certa forma ajudaram na minha construção
Mudanças de ciclo, pessoas que se foram
Enfim...minha vida em uma colcha de retalhos

Minha vida não é assim nenhum best-seller
Mas é minha... é única e intransferível
E assim um dia meus netos, bisnetos, tataranetos
conhecerão um pouquinho de mim
Quem sabe eles consigam decifrar coisas nesses pedacinhos de pano
Que não consegui entender dentro de mim
Quem sabe não fazem uma boa leitura
E eu possa ser reconstruída, reinventada...
Quem sabe refazendo partes dos retalhos que não ficaram tão bonitos
Ou até trocando algumas partes
Mas ainda que isso aconteça meus retalhos jamais serão distorcidos
Remendados
Porque são meus
E nem o tempo pode destruir porque não foram rascunhos
Está ficando colorida, bem diversificada
Tem um pedaço que tem cor de infância, pureza
Tem também uma cor de juventude, grandes amores
Mas tem uma parte com uma cor um pouco escura
Mas que é totalmente esquecida por várias outras cores que se
misturam
Se combinam e se completam
Vou deixar uma barrinha
Para que filhos netos e seus descendentes possam dar continuidade
No final quero que cada um coloque sua cor
E a quero cada vez mais colorida
Colorida de vida, de aprendizado, de alegrias e tristezas
Pois assim é nossa vida
Uma grande colcha de retalhos!

Autor desconhecido

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Eclesiastes, 3

1.Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus:
2. tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; 3. tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir;
4. tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar;
5. tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se.
6. Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora;
7. tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar;
8. tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz.
9. Que proveito tira o trabalhador de sua obra?    
10. Eu vi o trabalho que Deus impôs aos homens:  
11. todas as coisas que Deus fez são boas, a seu tempo. Ele pôs, além disso, no seu coração a duração inteira, sem que ninguém possa compreender a obra divina de um extremo a outro.  
12. Assim eu concluí que nada é melhor para o homem do que alegrar-se e procurar o bem-estar durante sua vida;  
13. e que comer, beber e gozar do fruto de seu trabalho é um dom de Deus.  
14. Reconheci que tudo o que Deus fez subsistirá sempre, sem que se possa ajuntar nada, nem nada suprimir. Deus procede desta maneira para ser temido.  
1 5. Aquilo que é, já existia, e aquilo que há de ser, já existiu; Deus chama de novo o que passou.  
16. Debaixo do sol, observei ainda o seguinte: a injustiça ocupa o lugar do direito, e a iniqüidade ocupa o lugar da justiça.  
17. Então eu disse comigo mesmo: Deus julgará o justo e o ímpio, porque há tempo para todas as coisas e tempo para toda a obra.  
 Eu disse comigo mesmo a respeito dos homens: Deus quer prová-los e mostrar-lhes que, quanto a eles, são semelhantes aos brutos.  
19. Porque o destino dos filhos dos homens e o destino dos brutos é o mesmo: um mesmo fim os espera. A morte de um é a morte do outro. A ambos foi dado o mesmo sopro, e a vantagem do homem sobre o bruto é nula, porque tudo é vaidade.  
2 0. Todos caminham para um mesmo lugar, todos saem do pó e para o pó voltam. 
21. Quem sabe se o sopro de vida dos filhos dos homens se eleva para o alto, e o sopro de vida dos brutos desce para a terra?  
22. E verifiquei que nada há de melhor para o homem do que alegrar-se com o fruto de seus trabalhos. Esta é a parte que lhe toca. Pois, quem lhe dará a conhecer o que acontecerá com o volver dos anos.?

Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/01/25/3.php#ixzz1NY9GtazE

terça-feira, 26 de abril de 2011

 



O relógio do coração


Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado.

Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”. Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo. Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião. O relógio do coração – hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.

Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente. Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade. É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida. Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dada outra oportunidade, Eu nem olharia o relógio...

...Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...

 E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz: A única falta que sentirás será a desse tempo, que infelizmente, jamais voltará!”

"O Presente é a sombra que se move separando o Ontem do Amanhã. Nele repousa a esperança"

Frank Lloyd Wright
 

domingo, 24 de abril de 2011

Ressuscitou de verdade!

Celebrar a Páscoa é chegar ao encontro com Cristo vivo

Uma antiga e sempre atual saudação para o Tempo Pascal resume em poucas palavras a fé dos cristãos: “Cristo ressuscitou”! A resposta confirma a convicção: “Ressuscitou de verdade”! Pode ser retomada na Liturgia e repetida nos cumprimentos entre as pessoas e, mais ainda, pode ser roteiro de vida! É o nosso modo de desejar uma Santa Páscoa a todos, augurando vida nova e testemunho vivo do Ressuscitado, com todas as consequências para a vida pessoal e para a sociedade.

Celebrar a Páscoa é penetrar no mistério de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nestes dias de Semana Santa salta à vista Seu modo tão divino e humano de viver a entrega definitiva. “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1). É a entrega livre daquele de quem ninguém tira a vida, mas se faz dom de salvação.

Jesus Cristo, que é verdadeiro Deus, oferece o testemunho de inigualável maturidade, na qual se encontra a referência para todos os seres humanos. “Os guardas voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7, 45-46). Encontrá-Lo é descobrir o caminho da realização pessoal. Mas seria pouco considerá-Lo apenas exemplo a ser seguido. “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). O homem verdadeiro é Senhor e Salvador. N'Ele estão nossas esperanças e a certeza da ressurreição. Mais do que Mestre ou sábio de renome, n'Ele está a salvação.

Seus apóstolos e discípulos, antes temerosos diante das perseguições, tendo recebido o Espírito Santo, sopro divino do Ressuscitado sobre a comunidade dos fiéis, tornaram-se ardorosos anunciadores de Sua ressurreição e de Seu nome. Basta hoje o anúncio de Cristo: “Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes. “Quando ouviram isso, ficaram com o coração compungido e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: Irmãos, que devemos fazer? Pedro respondeu: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2, 36-39).

Cristo morreu, Cristo ressuscitou, Cristo há de voltar! O que parece simplório é suficiente, pois daí nascem todas as consequências: vida nova, alegria perene, capacidade para se levantar das próprias crises e pecados, amor ao próximo, vida de comunidade, testemunho corajoso da verdade, vida nova na família cristã, compromisso social, serviço da caridade! Tudo isso? Sim, na Páscoa de Jesus Cristo está o centro da fé cristã e a fonte de vitalidade, da qual gerações e gerações de cristãos beberam como de uma fonte verdadeiramente inesgotável.

Celebrar a Páscoa é ir além da recordação dos fatos históricos, para chegar ao encontro com Cristo vivo. Nós cristãos O reconhecemos hoje presente, fazendo arder os corações, vamos ao Seu encontro nos irmãos, especialmente na partilha com os mais pobres, acolhemos Sua palavra viva, lida da Sagrada Escritura e proclamada na liturgia, sabemos que Ele permanece conosco se nos amamos uns aos outros e está vivo na Igreja, quando se expressam os sucessores dos Apóstolos e O buscamos na maior exuberância de Sua presença, que é a Eucaristia. Este é nosso documento de identidade!

Com o necessário respeito à liberdade de todas as pessoas, queremos hoje dizer a todos os homens e mulheres, em todas as condições em que se encontram, que as portas estão abertas, mais ainda: escancaradas. Se quiserem, aqui está o convite para a maior de todas as comemorações: “Celebremos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da maldade ou da iniquidade, mas com os pães ázimos da sinceridade e da verdade!” (I Cor 5, 8). É Páscoa do Senhor! Feliz, verdadeira e santa Páscoa da Ressurreição!


Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.


24/04/2011 - 00h00

quarta-feira, 20 de abril de 2011


Lutar com as próprias armas


Quando estiver desanimado, nunca desista

Quando o jovem Davi se dispunha a brigar com o gigante Golias, o rei Saul emprestou sua armadura de aço, seu escudo e sua espada, porém o pastot de Belém não podia nem caminhar com tanto peso (conf. 1Sm 17, 38-39). Ele teve que renunciar às armas reais e brigar com sua funda e cinco pedras de arroio. David não derrotou Golias com as armas do rei Saul, mas com as suas próprias.
Deus também ordena ao juiz Gedeão, que se sente incapaz de enfrentar uma batalha contra os madianitas: vai e, com essa força que tens, livra Israel das mãos dos madianitas (conf. Jz 6,14).
Vamos enfrentar a batalha com toda nossa força, mas só com a força que temos. Ali está o segredo de nossa vitória.
Moisés, por sua parte, estava acostumado a apascentar o rebanho de seu sogro Jetro e vivia na rotina e na melancolia. Até que um dia se atreveu a dar um passo ao fascinante mundo do desconhecido e foi “para além do deserto”, para encontrar um novo sentido à sua existencia (Ex 3,1).

Era uma vez um grande músico chamado Nicolo Paganini, nascido em Gênova, Itália, em fins do seculo XVIII, que foi considerado o melhor violinista de todos os tempos.
Certa noite, o palco da Scala de Milán estava repleto de admiradores, sedentos para escutá-lo. Paganini colocou seu violino no ombro e o que se escutou foi indescritivel: tons graves que se misturavam com fins agudos. Fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias pareciam ter asas e voar ao contato de seus dedos encantados. De repente, um ruído estranho surpreendeu a todos. Uma das cordas do violino de Paganini havia se rompido. Paganini continuou tocando e arrancando sons deliciosos de um violino com problemas.
Pouico depois, a segunda corda do violino de Paganini se rompeu. Como se nada tivesse acontecido, Paganini esqueceu as dificuldades e continuou criando sons do impossivel.
Pela sobrecarga do esforço, uma terceira corda do violino de Paganini se rompeu. E ele continuou produzindo melodiosas notas.
No concerto da vida, se rompem as cordas de nosso violino quando se deteriora a saúde, quando perdemos de repente pessoas queridas, quando um amigo nos traí e outras mil formas imprevistas. De qualquer maneira, o musico deve continuar tocando, inspirado na criatividade e na perseverança.
Mesmo que as cordas se rompam, seguiremos sem nos deter e florescerão qualidades ocultas que nem nós sabíamos que existiam em nosso interior. Então, os outros se emocionam e se motivam, porque percebem que, se alguém pode tocar seu instrumento musical em meio às dificuldades, eles também acreditam que podem fazê-lo.
Quando estiver desanimado, nunca desista, pois ainda existe a corda da constância para tentar uma vez mais, dando um passo “mais além” com um enfoque novo. Enquanto tiver a corda da perseverança ou da criatividade, pode continuar a caminhar, encontrando soluções inesperadas. Desperta o Paganini que há dentro de você e avança para vencer.
Vitória é a arte de continuar onde os outros se dão por vencidos. Quando tudo parece desmoronar, se brinde com uma oportuinidade e avance sem parar. Toca a mágica corda da motivação e tire sons virgens que ninguém conhece.
Toca teu violino com as cordas que tens.

do livro:  Como evangelizar com parábolas

terça-feira, 19 de abril de 2011

 Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.” (João 10.1-5;14,15)



A tranquilidade das ovelhas

A noite estava escura, céu sem estrelas. De vez em quando ouvia-se o uivo de um lobo bem longe, misturado com o barulho do vento. As crianças reunidas na tenda do Mestre Benjamin estavam com medo. Mestre Benjamim sentiu o medo nos seus olhos. Foi então que uma delas perguntou:
- Mestre Benjamim, há um jeito de não ter medo? Medo é tão ruim!
Mestre Benjamim respondeu:
- Há sim... E ficou quieto.
Veio então a outra pergunta:
- E qual é esse jeito?
- É muito fácil. É só pensar como as ovelhas pensam...
- Mas como é que vou saber o que as ovelhas estão pensando?
Mestre Benjamim respondeu:
- Quando durante a noite, as ovelhas estão deitadas na pastagem, os lobos estão à espreita. E eles uivam. As ovelhas têm medo. Mas aí, misturado ao uivo dos lobos, elas ouvem a música mansa de uma flauta. É o pastor que cuida delas e não dorme nunca. Ouvindo a música da flauta elas pensam:
Há um pastor que me protege. Ele me leva aos lugares de grama verde e sabe onde estão as fontes de águas límpidas. Uma brisa fresca refresca a minha alma. Durante o dia ele me pega no colo e me conduz por trilhas amenas. Mesmo quando tenho de passar pelo vale escuro da morte eu não tenho medo. A sua mão e o seu cajado me tranqüilizam. Enquanto os lobos uivam, ele me dá o que comer. Passa óleo perfumado na minha cabeça para curar minhas feridas. E me dá água fresca para sarar o meu cansaço. Com ele não terei medo, eternamente... (Salmo 23, paráfrase)
Mestre Benjamim parou de falar. Os olhos de todas as crianças estavam nele. Foi então que uma delas levantou a mão e perguntou:
- E os lobos? Eles vão embora? Eles morrem?
- Os lobos continuam a uivar. E continuam a ser perigosos. O pastor não consegue espantar todos eles. E por vezes eles atacam e matam. Mas as ovelhas, ouvindo a música da flauta do pastor dormem sem medo, não porque não haja mais perigo, mas a despeito do perigo. Não há jeito de acabar com o perigo. Mas há um jeito de acabar com o medo. Coragem é isso: dormir sem medo a despeito do perigo...
As crianças voltaram para suas tendas e dormiram sem medo, pensando nos pensamentos das ovelhas. De vez em quando, lá fora, ouvia-se o uivo de um lobo faminto. Desde então, tornou-se costume contar ovelhinhas para dormir.

Texto de Rubem Alves, do livro: “Perguntaram-me se acredito em Deus”

segunda-feira, 18 de abril de 2011



VIAGEM

Oh, tristeza me desculpe,
Estou de malas prontas,
Hoje a poesia veio ao meu encontro,
Já raiou o dia, vamos viajar !

Vamos indo de carona,
Na garupa leve do vento macio,
Que vem caminhando,
Desde muito longe, lá do fim do mar,

Vamos visitar a estrela da manhã raiada,
Que pensei, perdida pela madrugada,
Mas que vai escondida,
Querendo brincar,
Senta nessa nuvem clara,

Minha poesia, anda, se prepara,
Traz uma cantiga,
Vamos espalhando música no ar,
Olha quantas aves brancas,
Minha poesia, dançam nossa valsa,
Pelo céu, que o dia,
Fez todo bordado de raios de sol,

Oh, poesia, me ajude.
Vou colher avencas,
Lírios, rosas, dálias,
Pelos campos verdes,
Que você batiza,
De Jardins do Céu.

Mas, pode ficar tranqüila,
Minha Poesia,
Pois nós voltaremos,
Numa Estrela-Guia,
Num Clarão de Lua,
Quando serenar...

Ou, talvez até, quem sabe ?
Nos só voltaremos,
Num cavalo baio,
No Alazão da Noite,
Cujo nome é Raio - Raio de Luar. !!!

Música: Viagem
Autoria: João de Aquino e Paulo César Pinheiro
Interpretação: Marisa Gata Mansa
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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Flores para minhas amigas e comadres,Zilminha Badaró e Maria Lopes Pires.




Tocando em Frente

Ando devagar por que já tive pressa
E levo esse sorriso por que já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Nada sei.

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou.

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz.

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz.

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir.

Almir Sater e Renato Teixeira

terça-feira, 12 de abril de 2011

Eterna saudades de minhas amigas e comadres Ilma Badaró (Zilminha),e Maria Lopes(Mada).."As pessoas que amamos não morrem,apenas partem antes de nós."


Canção da America


Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Autor: (Milton Nascimento, Fernando Brant )