NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.
"Por favor, para entrar aqui agora é preciso pés descalços e nenhuma armadura. Não existe tristeza em mais nenhum canto desta casa, tudo foi limpo e adornado com amor." Marla de Queiroz*****NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

domingo, 22 de março de 2015

Obrigado Deus pelo privilégio de acordar e saber que as tuas .misericórdias se renovaram em min.!!!
   
Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe. Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma.----------- Salmo 138 ou 139 / 13e14
 
 

 
 
                                                     Boa tarde!!
 
                            Paz serenidade e gratidão sempre.
 
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente. Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro de alguma forma, no toque mesmo, na voz ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos: são eles que me dão a dimensão do que sou.
 
Marla de Queiroz

sábado, 21 de março de 2015

Andrea Bocelli e Katharine Mcphee - The prayer - A oração (Ao vivo 2008) HD


Obrigado Deus pelo privilégio de acordar e saber que as tuas .misericórdias se renovaram em min.!!!


E agora, orai ao Deus de todas as coisas, que fez grandes coisas pela terra toda, que multiplicou nossos dias desde o seio materno, e usou de misericórdia para conosco.
 Que ele nos conceda a alegria do coração, e que a paz esteja com Israel agora e para sempre;
para que Israel creia que a misericórdia de Deus está conosco, e que nos liberte quando chegar o dia.

Eclesiástico,50: 25 26 e 27




Paz sabedoria e gratidão sempre.

                Bom dia!!!

O panelaço da barriga cheia e do ódio




Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.
Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.
 O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.
 Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.
 Elite branca que não se assume como tal, embora seja eliteebranca.
 Como eu sou.
 Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.
 Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:
“Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres. 
O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar. 
Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente. 
Não é preocupação ou medo. É ódio. 
Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou. 
Continuou defendendo os pobres contra os ricos. 
O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres. 
Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força. 
Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita. 
Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho. 
E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”
Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país. 
“Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.
Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.
Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.
Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.
Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.
Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.
Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.
E sem corrupção, é claro!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Obrigado Deus pelo privilégio de acordar e saber que as tuas .misericórdias se renovaram em min.!!!

O que reduz a nada os príncipes, e torna em coisa vã os juízes da terra.
E mal se tem plantado, mal se tem semeado, e mal se tem arraigado na terra o seu tronco, já se secam, quando ele sopra sobre eles, e um tufão os leva como a pragana.
A quem, pois, me fareis semelhante, para que eu lhe seja igual? diz o Santo.
Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas; foi aquele que faz sair o exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos seus nomes; por causa da grandeza das suas forças, e porquanto é forte em poder, nenhuma delas faltará.
Por que dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu juízo passa despercebido ao meu Deus?
Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento.
Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão;
Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.


Isaías 40:23-31



                                Boa tarde!!

                   Paz serenidade e  respeito. 


CARUSO CONSEGUIU PROVOCAR REPÚDIO ATÉ EM SEUS FÃS COM A CHARGE DE DILMA 



Existe uma coisa chamada, em alemão, de Zeitgeist. Significa “o espírito do tempo”.

Grandes jornalistas – editores, colunistas, chargistas – têm isso. Eles conseguem captar os ventos que sopram no mundo, as ideias que mobilizam a sociedade, as discussões que agitam as comunidades.

Mas não é um atributo duradouro. Ou você renova a sua capacidade de enxergar as coisas ou perde o Zeitgeist.

É, então, a sua ruína. Você é uma caricatura de você mesmo. Você defende carros na era das bicicletas e coisas do gênero.

O cartunista Chico Caruso enquadra-se nesse caso. Nos anos 1980, e pelo menos em parte da década de 1990, ele foi o chargista brasileiro.

Era tão surpreendente e fino que a TV Globo o colocou para fazer charges eletrônicas, algo inédito no Brasil.

Mas Chico Caruso foi perdendo a mão, e a cabeça, e o que resta dele, hoje, são ruínas.

A charge de hoje em que Dilma aparece de joelhos, prestes a ser decapitada por um extremista do Estado Islâmico, é simplesmente repulsiva.

Mereceu, nas redes sociais, um amplo, generalizado, estridente repúdio – e não apenas de petistas. Várias pessoas que se disseram fãs de Chico Caruso manifestaram sua revolta com o que viram.

Qual era o ponto? Difícil dizer. Qual era a graça? Mais difícil ainda. Qual era a raiva contra Dilma? Aí sim era fácil identificar.

Caruso, como todo humor produzido na Globo, sofre de um mal insanável. Ele não pode fazer graça com nada que comprometa os humores de seus patrões.

Bobo ele não é. Você não verá nenhuma charge sua que faça referência ao caso HSBC, por exemplo, assim como não viu nenhuma que ironizasse o aeroporto de Aécio.

E então ele vira um autor de desenhos que vão agradar os Marinhos.

Hoje, na imprensa brasileira, bater em Dilma e no PT substituiu o talento para você fazer carreira e merecer luzes.

Nulidades como Villa, Constantino, Sardenberg e tantos outros vivem de seu antipetismo ululante.

Marta Suplicy começou a atacar o PT e Dilma e veja no que deu: já é colunista da Folha. Batata. Quanto vai demorar para que a Globo lhe dê alguma coisa? E para que ela figure nas páginas amarelas da Veja?

Caruso, voltando a ele, fez uma troca lastimável. Perdeu o espírito do tempo e se embrenhou do espírito da Globo.

Caruso representa, no universo das charges, o que a Globo é fora delas: um símbolo da iniquidade, do golpismo, dos privilégios de uma casta egoísta e desonesta.

Você tem uma ideia de quanto ele está ultrapassado quando passa os olhos pelo trabalho de Latuff. É a inovação versus o atraso.

Com tantas charges esdrúxulas nos últimos anos, Caruso hoje se superou. Ele conseguiu cortar a cabeça de Dilma no Dia da Mulher.

Ele provavelmente vai receber tapinhas nas costas de seus editores e talvez até de algum Marinho.

Mas como chargista sua carreira como alguém digno de algum respeito terminou hoje, ceifada pela faca que ele colocou nas mãos de um terrorista prestes a decapitar Dilma.


De Paulo Nogueira, no DCM :