NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.
"Por favor, para entrar aqui agora é preciso pés descalços e nenhuma armadura. Não existe tristeza em mais nenhum canto desta casa, tudo foi limpo e adornado com amor." Marla de Queiroz*****NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Obrigado Deus pelo privilégio de acordar e saber que as tuas misericórdias se renovaram em minha vida.

 A graça do Senhor Jesus Cristo esteja com o vosso espírito!

Filêmon,1:25




  BOM DIA

PAZ SERENIDADE E GRATIDÃO.


O INACABADO QUE HÁ EM MIM.

Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina. 
Sou como o rio em processo de vir a ser. 
A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro.
O rio é a mistura de pequenos encontros.Eu sou feito de águas, muitas águas. 
Também recebo afluentes e com eles me transformo,O que sai de mim cada vez que amo?
O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. 
O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado.O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência.
Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. 
Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos. Por vezes o cansaço me faz querer parar. 
Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. 
É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras.Viver para sorver os novos rios que virão.Eu sou inacabado. 
Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. 
A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim.
Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia.
Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. 
Eu sou assim. Sem culpas.
Padre Fábio de Melo

Nenhum comentário: