NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.
"Por favor, para entrar aqui agora é preciso pés descalços e nenhuma armadura. Não existe tristeza em mais nenhum canto desta casa, tudo foi limpo e adornado com amor." Marla de Queiroz*****NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Silenciar para ouvir o Senhor

OBRIGADA MEU DEUS.. POR ME PROPORCIONAR O DIA DE HOJE!

 

 



Silenciar para ouvir o Senhor

Há vários tipos de silêncio. Muitos mergulham nele apenas para fugir ou para dormir. Outros fazem uso de mil técnicas a fim de atingirem um silêncio simplesmente relaxante; outros ainda exercitam a meditação com o pensamento bloqueado, suspenso num vácuo silencioso, no qual julgam ser elevados.
Alguns emudecem por capricho ou por mau humor; e assim por diante… No entanto, o verdadeiro silêncio é aquele que nos coloca diante de Deus. Essa experiência enriquece os nossos valores, enobrece nossas reflexões, sentimentos e ideias, e mais: no íntimo da alma formam-se as convicções e enraízam-se as virtudes. Dessa forma, as linhas mestras da luta pessoal por melhorarmos a cada dia um pouco mais são definidas e solidificadas.
Temos o hábito de falar muito e quase não sabemos escutar o outro, sobretudo ao Senhor, que quer nos falar no íntimo de nosso coração. Há pobreza de palavras, porque há pobreza de silêncio. Só teremos condições de responder com prontidão a Deus e aos irmãos se nos exercitarmos nessa escuta.
Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

OBRIGADA MEU DEUS.. POR ME PROPORCIONAR O DIA DE HOJE!

  
 
Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo o que neles se move.

SALMO 68 /35


Ilheus BA

Jogo a minha rede no mar da vida e às vezes, quando a recolho, descubro que ela retorna vazia...
Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar.
E eu estarei lá na beira da praia de novo.
 

Ana Jácomo

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Mulher objeto não! Mulher templo do Espírito Santo!




“Acaso ignorais que vosso corpo é templo do Espírito Santo que mora em vós e que recebestes de Deus? Ignorais que não pertenceis a vós mesmos?” 1Cor 6,19
Este versículo faz parte da passagem bíblica: 1Cor 6,12-20 que fala ao ser humano no geral. Entretanto, hoje falaremos para as mulheres. Se você homem quiser ler, seja bem vindo, afinal o relacionamento é feito pelos dois sexos criados por Deus: masculino e feminino, homem e mulher. Não existe outro sexo.
É triste ver uma sociedade em desordem política, econômica e social. Quando a nação se encontra num caos assim, a impressão que se tem é que este cenário está desprotegido, levando-nos a pensar que não tem mais jeito. Outra realidade é preocupante: a existência de uma “civilização de coisas” e não de pessoas, voltada para o material e para o desejo. A sexualidade humana vem  sendo apresentada de maneira descartável, onde a mídia nos induz a um conceito contrário ao ensinamento de Deus, incentivando através de campanhas “o sexo seguro e relações livres”, nos dizendo: use camisinha e faça sexo com quem quiser, mas proteja-se.
Por isso hoje escrevo diretamente para as mulheres!
É hora das mulheres tomarem posse deste bem que é a sexualidade; protegendo o que é próprio do sexo feminino. Proteger a sexualidade é uma atitude essencial nos dias de hoje. É preciso ter coragem para “nadar contra a correnteza”, utilizando da liberdade que Deus nos concedeu.
Você, mulher, é livre para fazer as suas escolhas diante daquilo que a sociedade apresenta como modismo, evolução. Essa mesma sociedade afirma que conhecer alguém significa ficar, beijar e transar; pois o que vale é curtir o momento e agir assim sem discriminação é normal, “é outra época!”, “uma nova mentalidade!”.
Viver assim é o normal?  Não.
Tudo isso em resumo é um incentivo ao sexo sem compromisso. Estamos vivendo um tempo de caos moral que abala a família, a sexualidade comparada a um produto, do mesmo modo que se troca de celular, o incentivo é trocar de parceiros.
É isso que os pais querem para os filhos? Também não.
Em meio a essa bagunça Deus nos apresenta a castidade!
Como conseguir viver esta castidade?
Primeiro passo: é preciso uma retomada de valores sobre a maneira de se vestir : desde as peças intimas ao traje de gala, passando pelas roupas para trabalho, estudo, esporte, piscina, praia e balada. É a primeira mudança: de dentro para fora, o exterior reflete o interior.
Mulher, você não pode ser vista como objeto sedutor, símbolo sexual. É hora de ser símbolo educador, sinal de ternura, delicadeza, carinhosa, forte e materna. Você não pode ser comparada a um “copinho descartável”: usada, amassada e jogada fora. Ninguém precisa se sentir assim, ninguém quer se sentir assim.
“De fato, fostes comprados, e por preço muito alto! Então, glorificai a Deus no vosso corpo” 1 Cor 6,20
Quando um não quer dois não fazem! Estamos desafiando você mulher a retomar a verdadeira beleza que é a sexualidade.
É urgente que se tome posse deste bem. Decidindo-se viver conforme a orientação de Deus que a Igreja propõe!
Restando ao homem respeitar a mulher sobre a sua decisão de viver a vida sexual somente no sacramento do matrimônio, pois quem ama espera. Aí acontecerá o respeito para com a criação que é o “corpo humano”.
Mulher, você é templo do Espírito Santo!
Tem Jeito!
Carla Astuti

sábado, 11 de fevereiro de 2012



Boa tarde,desejo a todos uma tarde de paz.


VIVER DESPENTEADA

Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie, 
por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade… 
O mundo é louco, definitivamente louco…
O que é gostoso, engorda.  O que é lindo, custa caro.  
O sol que ilumina o teu rosto enruga. 
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia… 
- Fazer  amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar,  voar, correr,  entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar a pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível…

Então, como sempre, cada vez que nos vejamos eu vou estar com o cabelo bagunçado… mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.

É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir.

Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora.
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença: Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique seria…  e talvez deveria seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz? Por acaso não se dão conta que para ficar bonita eu tenho que me sentir bonita… A pessoa mais bonita que posso ser!

O único que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser. Por isso, minha recomendação a todas as mulheres: Entregue-se, coma coisas gostosas, beije, abrace, dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, corra, voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável, admire a paisagem, aproveite, e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!

O pior que pode passar é  que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...  

© Martha Medeiros



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


OBRIGADA MEU DEUS.. POR ME PROPORCIONAR O DIA DE HOJE!

 Ensinai-me vosso caminho, Senhor, para que eu ande na vossa verdade. Dirigi meu coração para que eu tema o vosso nome.

Salmo  85-11

 




ALICE NO PAÍS DO PLEBISCIT

Há uma passagem muito conhecida de Alice no País das Maravilhas, na qual a pequena
heroína de Lewis Carroll dialoga com um gato. Ela não quer mais continuar onde está e
pergunta ao animal: "Como posso sair daqui?" O gato responde: "Depende". A menina
indaga: "Depende de quê?" E o gato esclarece: "Depende de para onde você quer ir."
O diálogo prossegue. A garota diz que quer sair de onde está, mas não tem nenhuma
preferência quanto ao lugar para onde vai. Então o bicho lhe retruca: "Se você não sabe
para onde quer ir, então é indiferente o caminho que venha a seguir."
O episódio tem fascinado os leitores de Lewis Carroll desde o século passado. Como toda
criação importante da fantasia literária, ele comporta diversas interpretações e não se deixa
esgotar por nenhuma delas. Todos nos identificamos com Alice, na medida em que já
vivemos situações nas quais estávamos em lugares de que desejávamos sair, fosse para
onde fosse. E todos reconhecemos a sabedoria do gato, que nos lembra que o sentido do
nosso movimento é aquele que nós mesmos lhe imprimimos. Sem garantias antecipadas de
sucesso.
A advertência do gato vale para a experiência de cada um e vale, também, para a história
política, que somos chamados a fazer coletivamente. Na vida privada, cada um faz suas
escolhas, tenta decidir seu futuro: opta por um trabalho, por um casamento, por uma
determinada estruturação da família, por uma determinada organização da existência
quotidiana (com seus prazeres e suas responsabilidades). Na história política, procuramos
nos articular com o nosso grupo, assumimos nossos compromissos, discutimos, fazemos
propostas, optamos por um programa de transformações que consideramos exeqüíveis e
convenientes à nossa sociedade. Em ambos os casos, implícita ou explicitamente, estamos
decidindo para onde pretendemos ir.
Quando têm consciência, efetivamente, das escolhas que estão fazendo quanto à direção
que decidem seguir (e sabem dos riscos que tais escolhas sempre comportam), é normal que
as pessoas fiquem tensas, é compreensível que elas tenham momentos de hesitação e
angústia.
Convém recordarmos, entretanto, que a hesitação, tanto na vida particular como na história
política, tem sua legitimidade. E às vezes as pessoas ou correntes que não vacilam nunca
são apenas aquelas que jamais param para pensar na gravidade da advertência do gato de
Lewis Carroll: simplesmente fecham os olhos diante dos perigos.
Algumas embarcam no ônibus da utopia, sem examinar o itinerário que ele vai percorrer;
outras enveredam por qualquer caminho (só para sair de onde estão); e há as que acabam se
resignando a ficar onde já se encontram, aguardando passivamente uma salvação mágica.

(Leandro Konder in “O Globo”, 20/03/1993)