NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.
"Por favor, para entrar aqui agora é preciso pés descalços e nenhuma armadura. Não existe tristeza em mais nenhum canto desta casa, tudo foi limpo e adornado com amor." Marla de Queiroz*****NÃO DEIXE AS PESSOAS TE COLOCAREM NAS TEMPESTADES DELAS. COLOQUE-AS NA SUA PAZ. Buda.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

 

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24

 


SOBRE ESTAR SOZINHO


Não é apenas avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de Amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual existe a individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, e, que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo está fadada a desaparecer neste início de século. O Amor romântico parte da premissa de que somosuma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher; ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra ordem deste século é parceria.
Estamos trocando o Amor de necessidade, pelo Amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Como o avanço tecnológico, exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa alguma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem que ir se relacionando para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísmo não tem energia própria, ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nossa forma de Amor, ou mais Amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o individuo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O Amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é significante ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

© Dr. Flávio Gikovat

sábado, 21 de janeiro de 2012


Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

   "Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã,
pois em ti confio;
faze-me saber o caminho que devo seguir,porque a ti levanto a minha alma.
Ensina-me a fazer a tua vontade,pois és o meu Deus;guia-me por terra plana."
Salmo 143:8 e 10


 Caruaru PE foto tirada da net


MOMENTO MEU



Penso pouco em mim mas hoje pensei...
Pensei em minha vaidade tão ausente,
Embora admita justa feminilidade.
Pensei na mulher simples
Mas não me vi simplória ou comum.

Descobri que, apesar de algumas dores,
Não transfiro mágoas 
Nem ressentimentos.
E que, mesmo frágil às vezes,
Quando necessário
Me sinto guerreira.

Ave aprendendo os primeiros vôos
Rumo aos antigos sonhos.
Singeleza quase agreste, meio catita,
Assimilando inusitada 
Malícia diante de águias.

Pensei, e pensando descobri,
Que sou artista de minha luta,
Artesã do meu destino,
Desenhista dos meus projetos de vida,
Poetisa de minhas lembranças.

Pensei e silenciei respeitosamente...
Senti um misto de angústia e ternura
E, num impulso de fé, orei por mim.

© Edna

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

OBRIGADA MEU DEUS.. POR ME PROPORCIONAR O DIA DE HOJE!

 

Não espere...


Quando seus olhos fecharem, já não se lembrará de seu divino canto,
Suas palavras serão esquecidas, então use a pena e as façam conhecidas.
não Esquive dos sentimentos próprios desta vida só para não sofrer,
O sofrimento pruduz experiência e o tempo voa, menos o pranto.

não aja como se o jardim fosse proibido e,
nada mais pudesse ser absorvido,
E de sua dor, de seu sofrer, do seu naufrágio restasse apenas vagas
Lembranças; E nenhuma experiência a ser contada e louvada e notória,
Tira de seu sofrer um aprendizado que o fortaleça, faça sua história.

Ao seu favor só terás a si mesmo, quando já os seus dias forem muitos,
E pesado como um fardo for aos seus e, lançarem mão de ti
E te esquecerem em lugar qualquer. Cuide-se! Antes que o mal venha, e rogo,
Que não precise ouvi, por já não conseguir ler este conselho meu.

Guarda seu coração dos muitos amores, ame, mas preserva-te,
Guarda-te de ferir os sentimentos dos que a ti, professam grande amor,
Para o coração há um caminho só, enquanto estás indo semeie flor,
Não irá gostar de pisar em espinhos, na volta do caminho que passou.

O sofrimento é só uma conseqüência, já a desilusão é um resultado,
O sofrimento marca mais uma experiência, a desilusão te deixa marcado,
Aprenda conhecer seus limites, seja aprendiz de si mesmo, reveja seus
Deveres, se não tens estado com eles em falta, só depois exija seus direitos.

Se estiveres diante de um fato não te iludas, não há argumento contra ele,
Se ainda assim te iludires, dê-se por vencido cavaste sua própria sepultura,
Se não consegue por suas forças, adquirires os bens da terra faça por merecer
Os das Alturas. Seja forte, não deixe que uma folha derrube sua estrutura.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

 

 

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24

Eu tenho cada vez mais menos respostas, mas também tenho cada vez mais menos perguntas. Disso eu não duvido mais: tenho cada vez menos certezas. Quanto mais o tempo passa, eu fico menos à vontade para alimentar dores e com muito mais preguiça de sofrer. Quanto mais o tempo passa, menos faço por onde adiantar a morte, mais tento fazer por onde aproximar a vida (...) 

Coisas que já me importaram à beça já não me importam nem um pouco, enquanto aquilo que essencialmente sempre teve importância me importa, agora, com mais nitidez. Como deve acontecer com outros tantos aprendizes da coragem, às vezes, cansadíssima das lições e do método pedagógico, eu recordo que a covardia, pelo menos na aparência, é bem mais fácil, bem menos trabalhosa, e, claro, bem mais egoísta, eu já estive lá com muito mais frequência. 

Mas aí, justo neste ponto, costuma acontecer algo bem bonito: também recordo de cada flor que veio à tona só porque tive coragem de cuidar da semente. Só porque não me acovardei, mesmo que tantas vezes com todo medo do mundo. 

Para o ano novo, se eu conseguir ser nova, quero o sabor de saber, na prática, que somos feitos para a felicidade. Para a troca. Para a paz. Para a bondade. Para facilitarmos a existência uns dos outros. Para a coragem e a alegria de simplesmente ser!...

ana jácomo

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

OBRIGADA MEU DEUS.. POR ME PROPORCIONAR O DIA DE HOJE!
 
 
O Senhor é a minha força e o meu escudo! Por isso meu coração exulta e o louvo com meu cântico.
SALMO 27-7

 

 

O que você vê quando se olha ?
O que vejo?
Vejo em mim uma força descomunal.





que me leva além de tudo que acho difícil,
impossível e limitado.
Vejo a sede de viver,de fazer acontecer
o melhor de mim,


vejo que renasço de todas as minhas fraquezas,
vejo meus defeitos com muita clareza,
vejo que não posso muito no chão,
mas que voando sou além da minha imaginação.

Vejo que ainda creio no ser humano,e a ele dou a chance de em mim crer,
vejo que não sei tudo e tenho muito a aprender.
Vejo que mesmo cansada sou capaz de dar um sorriso amigo.
Vejo que conheço a dor ...mas também conheço o amor...
vejo que  tudo,tem seu tempo 
hora e lugar.
Vejo que não controlo nada...
nada posso reter,
so me resta compreender
que na vida ,so nos cabe viver .


Marcia Morais

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!

Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." Salmo 118:24



E o Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz no vosso ser, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo"Rm 15:13

Estava escrito nas estrelas…

Certa noite, há muito, muito tempo atrás, numa terra bem distante, três reis

caminhavam no deserto, seguindo uma estrela.

Na verdade, eles não deviam ser reis. Reis não caminhariam no deserto.

Reis viajariam em carruagens, ou em garbosos cavalos, acompanhados por

um séquito de vassalos. E, também, orientar-se-iam por mapas descritos em

detalhes pelos escribas, em velhos pergaminhos. Nunca por estrelas!

Quem seriam esses personagens então?

Talvez fossem magos!

Mas, o que três magos fariam no meio do deserto? Se eram, de fato, magos,

não precisariam aguardar nenhuma estrela… No mínimo teriam uma varinha

encantada, ou bola de cristal a lhes indicar o caminho, ou mesmo um falcão

com olhar que tudo vê!

Ah! Esses homens, então, deviam ser Sábios. Naquele tempo antigo, apenas

os homens sábios conseguiam ler o céu e conversar com as estrelas. Sim!

Definitivamente, eles eram sábios!

E o céu contou-lhes que, por aqueles dias, nasceria uma criança. Ela seria

muito amada por ricos e pobres, homens e mulheres, jovens e velhos, e seria

conhecida no mundo inteiro como “o rei dos reis.”

E o céu contou-lhes, também, que, perto do dia de seu nascimento, uma

estrela enorme brilharia no céu para lhes indicar a senda.

Assim partiram os Sábios, de seus distantes e exóticos países, em busca da

criança e da estrela, e se encontraram pelo caminho.

Onde você acha que esse rei nascerá? perguntou Gaspar, que vinha da Índia,

e levava de presente para o pequeno, um receptáculo, cheio de precioso

incenso, como prova de sua adoração.

Em algum palácio, no deserto! ponderou Baltazar, que vinha da Arábia,

trazendo num vaso de cristal, a perfumada mirra, simbolizando a imortalidade.

Mas eu já andei tanto por aqui e nunca soube de nenhum palácio nas

redondezas… retrucou Melchior, que estava vindo desde a longínqua Pérsia,

e trazia de presente para o menino, o mais puro ouro, em homenagem à sua

realeza.

Amigos, o céu nunca nos enganou antes, então, continuemos a viagem até

que a estrela apareça e nos guie ao local secreto. Confiemos na astronomia!

finalizou Melchior.

E assim os Sábios viajaram muito tempo pelo deserto, montados em seus

dromedários. À noite, acomodavam-se sobre tapetes coloridos, debaixo do

céu estrelado, e comiam tâmaras com mel, e nozes. Quando encontravam

algum oásis, aproveitavam para deitar-se à sombra das palmeiras, desatrelar

os animais, recolher água em seus cantis e refrescar o corpo nas nascentes.

E conversavam…conversavam…cada qual se vangloriando das belezas de

seu país, e fazendo conjecturas sobre os reais pais da criança. Seriam nobres

hebreus? Seriam romanos? Finalmente, numa noite de céu sem nuvens, viram

brilhar a estrela guia. Sua luminosidade era tão intensa, que desenhava no

chão de areia uma estrada de luz.

A estrela indica Belém! exclamaram em uníssono e puseram-se em marcha.

Caminharam a noite inteira, e, já com os primeiros raios da manhã, chegaram a um estábulo.

Olharam para o céu…a estrela desaparecera.

De onde, então, vinha tanta luz?

Aproximaram-se da tosca construção, e lá, deitada numa manjedoura,

transformada em berço, estava a criança. E brilhava…e brilhava tanto, que

os magos ajoelharam-se para adorá-la. E havia vacas, cães, ovelhas e

pastores, e também um pequeno burrinho à sua volta, apaixonados por aquele

bebezinho que emitia tanta luz. E, ao seu lado, uma jovem mulher, em trajes

muito simples: uma veste branca, de linho, encimada por um manto azul, e um

homem de mais idade, apoiado num cajado, amparando-a com o braço livre.

Ninguém pediu explicações. Ninguém emitiu um único som, para não assustar

o recém nascido, que, com sorriso aberto no rosto, dormia feliz em meio às

palhas e aos panos.

Todos entenderam aquele milagre!

(Ludmila Saharovsky)

(conto publicado no Jornal O Vale, de SJCampos, em 18 de dezembro de 2011)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012



OBRIGADA MEU DEUS.. POR ME PROPORCIONAR O DIA DE HOJE!


Bom dia a todos e muita paz.



Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos
Formação

“Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um coloque à disposição dos outros o dom que recebeu” (1 Pedro 4, 10)

Todos nós recebemos algum dom de Deus. Um presente, uma dádiva, um carisma, algo especial que o Senhor concedeu, por 
amor e gratuidade, a cada um de nós. Uns têm certos dons, outros possuem dons diferentes, mas, como nos diz São Paulo, é um único Espírito que distribui os dons como Lhe aprouver.

O primeiro ponto que quero fixar nessa partilha é que todos temos dons. Deus lhe deu um dom. E para que serve esse dom? Alguns utilizam-no para a sua vida cotidiana, profissional, por exemplo, pessoas que têm o dom de cozinhar se tornam cozinheiros (as); as que possuem dom de cuidar dos enfermos tornam-se médicos, enfermeiros; as que têm o dom de ensinar, tornam-se professores, e assim por diante. E alguns têm dons que utilizam na evangelização, dons carismáticos, como por exemplo, orar pela cura e libertação, o dom da profecia, o dom da ciência, o dom da pregação, etc.. Outros ainda possuem dons que transparecem no dia a dia, como por exemplo, o dom da alegria, da paz, da bondade, entre outros. Enfim, todos temos dons que o próprio Senhor nos deu.

Se prestarmos bem atenção vamos verificar que os dons que temos não são para nós, são para os outros. Os médicos, enfermeiros, cozinheiros, professores, entre outros profissionais, põem os seus talentos à disposição das pessoas. E muito mais do que o retorno financeiro, a maior alegria deles é ver aqueles que atendem satisfeitos com o serviço prestado.

São Pedro nos diz claramente que devemos colocar à disposição dos outros os dons que recebemos. Se assim o fizermos vamos descobrir o sentido daquela frase “há mais alegria em dar do que em receber”. Isso precisa estar muito claro dentro de nós, ministros de música. Precisamos ter prazer em nos doar para os outros, em fazer o nosso dom realizar aquilo que lhe é próprio. 

No versículo seguinte da passagem bíblica meditada, São Pedro nos exorta a exercer o dom como se fosse o próprio Deus agindo através de nós. Já imaginou isso? Cantar, pregar, tocar, interceder, como se fosse o cantar, o pregar, o tocar e o interceder do próprio Deus? Que graça! É com esse intuito que devemos exercer nossos dons, na expectativa de que o próprio Senhor aja através de nós.

O grande apóstolo também nos indica que ao exercer o dom devemos ter a consciência de que a capacidade para isso é proporcionada por Deus. Que lindo tocar nessa realidade! Agora nós entendemos o provérbio que diz “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos.” Creia, meu irmão, que o próprio Senhor o capacita na ação do seu ministério, do seu serviço. E conclui dizendo “a fim de que em todas as coisas Deus seja glorificado”. Sim, essa é a finalidade do dom posto em prática: glorificar a Deus, dar glórias ao Senhor do dom, ao Nosso Senhor.

Portanto, dê o seu melhor, coloque o seu dom à disposição dos outros, sirva e faça tudo isso com empenho, dedicação, humildade, na certeza de que o Altíssimo o capacita e age através de você. 

Que a finalidade do seu serviço seja para dar glória a Deus!

Em Cristo, e para Sua glória,



Emanuel Stênio

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

OBRIGADA MEU DEUS.. POR ME PROPORCIONAR O DIA DE HOJE!


Bom dia a todos e muita paz.




O Silêncio da poesia


Quem pode encher as palavras de sustento?
Se no silêncio da alma há tão pouco alimento!
O vazio da resposta inibe as perguntas
Quando nem você é aquilo que vejo ou invento
 
Se posso criar minha paz viveria eu em guerra?
O silêncio desta pergunta ecoará no tempo
E não haverá resposta, pois isso se torna um delito
Já que, há aqueles que, não vivem sem seus conflitos

Onde errei quando decidi acertar?
Quando ao invés de só falar de amor resolvi amar
Saio do sonho, passo a viver a realidade
Entro na vida pra vivê-la em sua totalidade
 
Quem me dirá não tendo Deus dito Sim?
Agora que este vazio encheu-se de mim
Recolho do mundo meu sentimento
Minhas palavras, meu coração...
 
Deixarei minha poesia vagando pelo ar?
Sim, buscando qualquer porto a ancorar
Descomprometida e responsável
A poesia tem em si, um todo razoável.
 
Quem eu gostaria que me amasse
Se não aquele a quem amo?
Minha vida deixou de ser só e vazia
Voltarei para escrevê-la um dia...
 
Vim apenas deixar,
 O meu silêncio nesta poesia...

DESCONHEÇO A AUTORIA

domingo, 1 de janeiro de 2012

Obrigada meu Deus.. Por me proporcionar O dia de HOJE!





A MENINA E O TEMPO


Ela caminhava sem perceber a beleza daquela estrada.

Arvores com tons variados de verde, plantas de várias espécies, e flores de um colorido vibrante ornamentavam o caminho, o sol quente havia dado uma trégua, a temperatura estava fresca naquela manhã, mas a menina estava imersa em pensamentos, quando parou por alguns instantes e olhou para trás.

Viu o seu corpo atravessando o tempo, e constatou que sua alma ainda carregava os mesmos sonhos de antes. Mas agora os seus passos estavam mais lentos, e ela se perguntava, se ainda teria tempo para dividir os seus sonhos com alguém.

Quem aceitaria caminhar ao seu lado, trazendo na bagagem outros sonhos tantos, que se misturariam com os sonhos dela, e ambos dividiriam a tarefa de transformar a soma desses sonhos em realidade?

Neste momento, ela ouviu um assovio vindo de longe, chegando aos seus ouvidos, de mansinho, assim como quem canta uma canção ao vento.

Ela olhou para a frente, e viu nitidamente o tempo passando por ela, e lhe acenando. Ela acenou de volta.

O tempo percebeu, admirado, que ela o via. Então ele parou, olhou para a menina e lhe falou:
- Você é a menina que carrega sonhos... seus pensamentos me trouxeram até aqui.

Ela disse ao tempo: Eu, menina? Sem ironia, ok?

O tempo, sem perder tempo, respondeu:
Menina sim... uma menina que caminha há 48 anos, mas com o mesmo coração dos 20, e das mais sonhadoras...

Continue caminhando sem olhar para trás! Seja firme! Não pare.

Ela argumentou:
Como posso continuar caminhando, se carrego tantos sonhos comigo?
percebe como meus passos ficam mais lentos, a cada sonho sonhado?
Ta difícil caminhar, mas não posso abandonar os meus sonhos, sinto o peso deles, não tenho com quem dividi-los... e eu...

O Tempo a interrompeu:
Deixe esta tarefa de carregar sonhos para mim !
Eu carrego os sonhos de todo o mundo !
Fique tranqüila menina, os sonhos são imortais, são feitos de matéria indestrutível.
Se pressupõe que sua caminhada ficará mais leve, entregue-me os seus sonhos.
eu os levarei comigo, os guardarei para você,
e a menina os terá novamente, mas em um outro tempo...

Então a Menina entregou todos os seus sonhos para o tempo.

E o tempo passando, se foi.

Agora ela caminhava leve, mas começava a sentir uma sensação estranha... um vazio...

Desanimada, parou na margem da estrada, olhou para os lados, foi quando percebeu que a paisagem mudou, e ela nem sabia para onde iria...

A resposta veio imediata: Para quem não carrega sonhos, qualquer lugar serve...

O horizonte, antes colorido, tornou-se preto e branco. As cores fugiram de sua estrada... foram-se com os sonhos. O Azul Céu, o Vermelho Paixão, o Rosa Amor, o Amarelo Alegria.
Fugiram também, o sabor e a cor dos caramelos.

O perfume da vida foi junto. Um tem tudo a ver com o outro:
Sonhos, cores, caramelos e perfumes.

(Do universo das cores, só restou o verde dos seus olhos a refletir o que ela não entendia)

Chegou a noite e no gramado cinzento ela deitou e adormeceu. Teve sonhos que lhe falavam sobre a importância de cada pessoa carregar os seus sonhos, mesmo que fossem sonhos antigos, que nunca poderiam se realizar. O peso de perder os sonhos era maior que o peso de carregá-los. Dormindo, ela entendeu que os sonhos não precisam ser realizados, basta que existam. Precisam existir para preencher vazios.

Sonhos são companheiros de estrada. Existem para colorir a vida. São toda a beleza dos dias.

Ela acordou com os primeiros raios de sol, estava feliz, havia entendido o que precisava entender... sentia uma necessidade imensa de sonhar novos sonhos e carregá-los consigo, pelo mesmo caminho, até o fim da estrada.

As cores voltavam suavemente, agora ela já tinha o primeiro sonho para carregar: a vontade de sonhar novamente. (talvez, por isso, o verde nunca sairá dos seus olhos...)

Autoria: Lisie Silva, 17 de Julho de 2011 - Manaus

(Direitos Autorais reservados)